Evidência de infecção passada por citomegalovírus foi pesquisada em pacientes de um hospital que serve à população de baixa renda na cidade do Rio de faneiro. Realizou-se, com um imunoensaio enzimãtico, a pesquisa de anticoipos anti-CMV em 713 pacientes hospitalares, divididos em oito grupos. As taxas observadas foram 87% para grávidas, 85% para recém-natos, 61% para pacientes pediátricos, 77% para adolescentes e 81% para adultos, 87% para pacientes em diálise, 89% para doadores de rim e 92% para pacientes após o transplante renal. Estes resultados têm diferentes significados e implicam em diferentes abordagens clínicas dependendo do subgrupo estudado. O risco de infecção congênita provavelmente é baixo devido ao reduzido número de mulheres grávidas ainda susceptíveis a infecções primárias. Pelo mesmo motivo, o número de infecções primárias deverá ser baixo nos transplantados renais. Entretanto, os soronegativos quase certamente adquirirão a infecção de seu doador e a compatibilização de doadores e receptores soronegativos não deverá ser uma abordagem realistica devido à baixa probabilidade de encontrar este tipo de par.
Citomegalovirus; Infecção congênita; Imunosupressão; Transplante