Levamisol (fenilimidotiazol), considerado urn potente imunoestimulante, quando administrado a camundongos suíços não causou aumento significante nos pesos do timo, figado ou baço, apesar de a droga ter sido usada em diferentes tempos antes da remoção desses órgãos. Doses elevadas da droga usadas no esquema profilático de 4 dias não tiveram efeito antimalárico. Entretanto quando dada a camundongos com malária, 24 horas antes, ao mesmo tempo ou 24 horas após inoculação de uma cepa de Plasmodium berghei cloroquina-sensível ou uma cepa cloroquina- resistente o levamisol reduziu, ainda que discretamente, a parasitemia nos grupos tratados, sendo a dose de 1 mg/kg o melhor esquema. Foi observado também atraso na mortalidade por malária nos grupos tratados com o levamisol. No entanto, todos os animais morreram. Os dados sugerem que o levamisol tem efeito imunoestimulante, ainda que discreto, na resposta imune de animais, deprimida pela malária.
Malária; Plasmodium berghei; Cepa cloroquina-resistente; Levamisol; Imunoestimulante