Prôcedeu-se o estudo da prevalência de enteroparasitoses entre escolares de 7 a 18 anos, de condições sõcio-econômicas baixas e residentes no distritoperi-urbano de Rubião Júnior, município de Botucatu, São Paulo, com o objetivo de analisar o papel de medidas profiláticas e terapêuticas no controle das parasitoses diagnosticadas. Dos 219 alunos estudados na primeira avaliação parasitolõgica, 123 (56.1%) mostraram-se positivos para unia ou mais parasitoses. O tratamento foi aplicado para 84 escolares, por serem estes portadores de parasitos patogênicos. A segunda avaliação parasitolõgica foi realizada 4 a 6 meses após o tratamento em 75 (89%) escolares. Os resultados indicam que o uso combinado do tratamento e medidas profiláticas foi capaz de limitar a ocorrência de novas infecções para níveis < 5.3 % - exceto para Giardia lamblia, que incidiu sobre 18.6% dos casos- e reduzir significativamente a prevalência, já que taxas de cura > 73-1% foram encontradas para a maioria das parasitoses, exceto nas infecções por Hymenolepis nana e Strongyloides stercoralis, discutindo-se as razões prováveis.
Enteroparasitoses; Prevalência; Tratamento; Profilaxia; Escolares