O emprego de esfregaços por aposição (imprint), cortes histológicos e inóculo em hamster foram, em conjunto, capazes de detectar Leishmania em 71,2% de pacientes com acometimento cutâneo e 48% com acometimento da mucosa. Os parasitos eram mais freqüentes em lesões cutâneas recentes (p. < 0,005) do que após dois meses de duração. Também eram mais freqüentes em lesões múltiplas da mucosa do que naquelas isoladas (p < 0,02) embora o primeiro grupo tivesse recebido anteriormente terapia por glucantime. 93% dos pacientes com lesões cutâneas tiveram o teste de leishmania positivo sendo que a maioria dos casos negativos ocorreu em pacientes cujas lesões tinham menos de um mês de duração. 97% dos pacientes com uma única lesão da mucosa e 79% daqueles com múltiplas lesões foram positivos para o teste de leishmanina. O teste de imunofluorescência indireta apresentou positividade em diluições de 1:20 em 86% dos casos de acometimento cutâneo e 90% daqueles de acometimento da mucosa. Nos dois grupos as lesões múltiplas estavam associadas com os títulos mais altos e estes eram significativamente mais altos nos pacientes com acometimentos da mucosa quando comparados com os casos de compromentimento cutâneo p^0,01).
Leishmania braziliensis braziliensis; Isolamento de parasito; Imunodiagnóstico