INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral por ser um importante problema de saúde pública mundial requer estratégias de controle, notadamente em relação a fatores que possam intervir na redução da incidência dessa endemia. A densidade pluviométrica e a temperatura são aqui correlacionadas com a incidência de casos humanos em uma área endêmica de calazar na Ilha de São Luis do Maranhão, nordeste brasileiro. MÉTODOS: Utilizou-se notificações dos casos humanos pela Fundação Nacional de Saúde/Coordenação Regional do Maranhão (FUNASA/COREMA) durante o período de 2002 a 2010. Os dados ecológicos (temperatura e densidade pluviométrica) foram cedidos pela Universidade Estadual do Maranhão. RESULTADOS: Associação significante foi verificada entre o número de casos e a pluviometria, o que não foi verificado com a temperatura média. CONCLUSÕES: Esses dados sugerem que as ações de controle na leishmaniose visceral devem ser executadas durante o período chuvoso em nosso Estado, ou seja, no primeiro semestre do ano.
Leishmaniose visceral; Ecoepidemiologia; Temperatura; Densidade pluviométrica
