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Ministros Portugueses como sobreviventes políticos: uma análise empírica dos primeiros 20 governos constitucionais

RESUMO

Introdução:

Avaliamos o risco proporcional de primeiros-ministros e ministros portugueses deixarem o cargo.

Materiais e Métodos:

Utilizamos dias consecutivos como ministro para cada um dos 432 cidadãos que exerceram a função ministerial desde 1976. Resultados: Explorando várias divisões desse universo, concluímos que indivíduos apoiados por maiorias parlamentares, que serviram depois de 1986, que possuíam qualificações académicas mais altas e que eram membros de partidos políticos apresentaram menores riscos de serem exonerados do cargo. Por outro lado, ser uma pessoa com mais idade, servindo em condições econômicas adversas, assumindo vários ministérios simultaneamente e sendo encarregado de ministérios específicos, não garantiu períodos políticos mais longos para os ministros portugueses.

Discussão:

Além de ser a primeira avaliação empírica de todos os ministros portugueses após 1974, este trabalho mostra como as habilitações mais altas são ativos importantes para os mandatos dos ministros e como as crises econômicas são altamente estimulantes para as mudanças dos gabinetes em Portugal, o que corresponde ao padrão observado na maioria dos regimes democráticos recentes.

PALAVRAS-CHAVE:
gabinetes ministeriais; governos constitucionais portugueses; sobrevivência política; risco proporcional; gênero

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