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Envelhecimento e saúde: Escala de Autoeficácia para a Autodireção na Saúde

RESUMO

OBJETIVO

Validar a Escala de Autoeficácia para a Autodireção no domínio da Saúde (EAAS).

MÉTODOS

Estudo quantitativo não experimental de validação da EAAS, por meio de análises fatoriais confirmatórias, avaliando amostra de 508 seniores e idosos provenientes das regiões Norte e Centro de Portugal com média etária de 71.67 (51 a 96 anos), a quem foram aplicadas a Escala de Autoeficácia para a Autodireção na Saúde, a Escala de Autoestima de Rosenberg, a Escala de Afeto Positivo e Afeto Negativo, a Escala de Satisfação Com a Vida e a escala de Atividades Instrumentais da Vida Diária. A EAAS foi desenvolvida a partir dos construtos teóricos da autoeficácia e da aprendizagem autodirigida no âmbito do projeto europeu PALADIN, visando constituir um instrumento apto a avaliar até que ponto os seniores cuidam bem da sua saúde.

RESULTADOS

A consistência interna encontrada foi de 0.87 (alfa de Cronbach) e as análises fatoriais confirmatórias permitiram encontrar um modelo próximo ao proposto teoricamente, indicando uma estrutura constituída por quatro dimensões: exercício físico, alimentação saudável, envolvimento em aprendizagens relativas à saúde e visitas a profissionais de saúde. Do ponto de vista psicométrico, o modelo em quatro fatores mostrou indicadores de ajustamento bastante satisfatórios.

CONCLUSÕES

A Escala de Autoeficácia para a Autodireção na Saúde, com 16 itens, é adequada para avaliar em que medida os seniores têm confiança na sua capacidade para tomar conta da própria saúde, com elevado grau de autonomia.

Idoso; Envelhecimento; Autoeficácia; Autocuidado; Autonomia Pessoal; Autoavaliação Diagnóstica; Técnicas e Procedimentos Diagnósticos

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