O artigo é uma reflexão sobre o impacto da epidemia de dengue em 2009 na Argentina, com mais de 26 mil casos e seis mortes, e como as conseqüências poderiam ser menores se tivesse havido diálogo e entendimento entre epidemiologia e política sanitária. A falta de preparo, a resposta descoordenada e o impacto sobre a população confirmam a brecha entre a evidência científica e a tomada de decisão política. A epidemiologia e a política sanitária têm distintas prioridades, tempos e escala de valores. As lições da epidemia de 2009 deveriam servir para aproximar esses dois pilares da saúde pública para benefício da comunidade, que, afinal, é o objetivo em comum.
Dengue, epidemiologia; Surtos de Doenças, prevenção & controle; Vigilância Epidemiológica, organização & administração; Política de Saúde; Argentina; Argentina