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Febre tifóide em escolares de estratos sócio-econômicos baixo e alto

Objetiva-se estudar e avaliar os hábitos de higiene de crianças que já freqüentavam escola por um ou dois anos e que recentemente tiveram febre tifóide. Levantou-se a hipótese de que as crianças, independentemente do nível socio-ecômico, teriam adquirido febre tifóide devido as seus inadequados hábitos de higiene, os quais facilitariam o ciclo fecal-oral. A amostra foi formada por 40 diadas (mãe-filho): 20 de baixo nível sócio-econômico (grupo A) e 20 de alto nível sócio-econômico (grupo B) que haviam tido febre tifóide. Os resultados indicaram que os hábitos de higiene das crianças em relação ao ciclo fecal-oral, as observações sobre a limpeza do toalete e as explicações das mães a respeito dos hábitos higiênicos de seus filhos, são muito semelhantes em ambos os grupos. Os resultados sugerem ser irrelevante o nível sócio-econômico, no caso da febre tifóide, mas que os hábitos de higiene são importantes. Sugere-se que as políticas de saúde pública sejam modificadas, incluindo o ensino de hábitos de higiene adequados, principalmente aqueles que se referem ao ciclo fecal-oral.

Febre tifóide; Hábitos; Higiene; Fatores sócio-econômicos


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