Progênies de irmãos germanos e de autofecundação (S1) foram obtidas de sub-populações de ESALQ-PB1 após seleção divergente para tamanho do pendão (T+ e T-) e altura da espiga (E+ e E-) e utilizadas para estimar os coeficientes de correlação genética e fenotípica entre caracteres. Foram analisados os caracteres: EW- peso de espigas (g/planta), PH- altura da planta (cm), EH- altura da espiga (cm), TB- número de ramificações do pendão e TL- comprimento do pendão. Como esperado, as maiores correlações genéticas (rG) e fenotípicas (rF) foram observadas para a combinação PH x EH, com médias de 0,800 e 0,778 , respectivamente, em várias sub-populações e locais. Aparentemente, a seleção divergente para tamanho do pendão não afetou fortemente a correlação entre PH e EH nas progênies de irmãos germanos, mas nas progênies endogâmicas a correlação foi menor na sub-população selecionada para pendão grande. A correlação genética entre PH e EH com os caracteres do pendão foram sempre positivas mas variaram de 0,020 a 0,068 em Piracicaba e de 0,060 a 0,309 em Rio Verde. A correlação genética entre PH e EH com produção (EW) também foi positiva, na faixa de 0,087 a 0,503. EH mostrou maior correlação com EW em relação a PH x EW e as diferenças foram maiores nas sub-populações que sofreram seleção divergente para altura da espiga. A correlação entre os caracteres do pendão com outros caracteres foi positiva na maioria dos casos e uma falta de consistência foi observada entre sub-populações. Em geral, os coeficientes de correlação genética e fenotípica diferiram substancialmente das estimativas na população base ESALQ-PB1 antes da seleção divergente para tamanho do pendão e posição da espiga. A seleção divergente afetou a correlação entre caracteres sob magnitudes imprevisíveis e variáveis.
Zea mays; correlação genética; seleção divergente; tamanho do pendão; altura da planta
