O presente trabalho foi desenvolvido, com o objetivo de estabelecer curvas de resposta da pimenteira-do-reino a nitrogênio, fósforo e potássio, num Latossolo Amarelo distrófico (Oxisol), no município de Senador José Porfírio, km 35 da rodovia Transamazônica. As doses de nitrogênio, aplicadas manualmente a cada ano foram: (0; 40; 80; 120 e 160 kg ha-1 de N) na forma de uréia, cinco doses de fósforo (0; 30; 60; 90 e 120 kg ha-1 P2O5) na forma de superfosfato triplo e cinco doses de potássio (0; 30; 60; 90 e 120 kg ha-1 K2O) na forma de KCl. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com três repetições, sendo os tratamentos dispostos em esquema fatorial incompleto.O espaçamento foi de 3,0 m entre linhas e 2,5 m entre plantas, com seis plantas úteis por parcela. Os resultados evidenciaram resposta positiva de nitrogênio com relação a produção de grãos de pimenta do reino com a aplicação de 72 e 78 kg ha-1 de N, para as cultivares Cingapura e Bragantina, respectivamente. Somente a cultivar Guajarina, respondeu à aplicação de fósforo. Doses crescentes de K2O, reduziu os teores de potássio presentes no tecido foliar das pimenteiras. A adição de potássio favoreceu o aumento da produção de grãos com a aplicação de 42, 13 e 22 kg ha-1 de K2O, para as cultivares Cingapura, Bragantina e Guajarina, respectivamente.
Piper nigrum; adubação; nitrogênio; fósforo; potássio