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Produtividade da soja em resposta à aplicação de fosfato de rocha associado ao superfosfato triplo

O cultivo de soja (Glycine max L. Merrill) na região do Cerrado iniciou-se na década de 1970 e, atualmente, representa aproximadamente 57% da produção total do Brasil. Sob condições naturais, os solos dessa região apresentam limitações químicas, como baixos valores de pH, de Capacidade de Troca de Cátions, de disponibilidade de nutrientes, bem como elevada capacidade de fixação de P nos solos de textura argilosa, principalmente pelos altos teores de óxidos de Fe/Al. Levando-se em conta que o P é o nutriente mais limitante à produção nessa região, foi instalado um experimento no estado do Maranhão, em Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico argiloso e com baixo teor disponível de P (extraído com resina). Objetivou-se verificar a resposta da cultura à aplicação do fosfato de rocha Arad (FR) em área total mais superfosfato triplo (SFT) em aplicação localizada; e verificar a resposta da cultura a três proporções de FR e SFT. O experimento foi instalado em outubro de 2004 e conduzido por três safras consecutivas (2004/05 a 2006/07). A utilização associada de FR e SFT, em várias condições, resultou em produtividades no mínimo semelhantes à obtida com a fonte solúvel e, em alguns casos, até utilizando menores quantidades de P. Quanto às "misturas", verificou-se resposta linear para a aplicação localizada; entretanto, para a aplicação a lanço, não houve aumento na produtividade a partir de 50% de solubilidade relativa. Logo, a associação de fontes com solubilidades distintas pode ser uma opção agronomicamente viável para o manejo da adubação fosfatada da soja.

Brasil; Glycine max L. Merrill; Latossolos; solubilidade de fontes de P; fósforo; solos sob Cerrado


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