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A GUERRA DAS MULHERES: ATIVISMOS DE GÊNERO NA GUERRA DO VIETNÃ E NAS GUERRAS PELA AUTONOMIA DO CURDISTÃO

Resumo

Este artigo problematiza a participação e debate o ativismo de mulheres em dois eventos: a Guerra do Vietnã (1954-1975) e as guerras pelo Curdistão (1923 em diante). Como hipótese, sustentamos que tais lutas podem ser lidas a partir do esforço comum de tornar inteligível e nomear um conjunto variado de experiências que, reorganizadas a partir ou em função do conflito armado, produzem novas mediações entre gênero e nação. O artigo está dividido em três partes: nas duas primeiras, são apresentados aspectos dos dois conflitos apontando eventuais convergências e diferenças; na sequência, observam-se as variadas formas de participação e de ativismo de mulheres existentes nos dois casos; finalmente, são debatidas as interfaces entre a produção do gênero, da guerra e das ideias, percorrendo uma multiplicidade de narrativas, experiências e relatos que apontam para a dimensão heterogênea das guerras, das nações e, portanto, do regime de ideias que deve acompanhá-las.

Palavras-chave
Gênero; guerra; nação e nacionalismo; feminismo pós-colonial

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