Acessibilidade / Reportar erro

TEORIAS, CÂNONES E CANHÕES: PARA O DESENVOLVIMENTO DE SOCIOLOGIAS ALTERNATIVAS

Alatas, Syed Farid; Sinha, Vineeta. . (2023). A teoria sociológica para além do cânone . Tradução Pudenzi, Luciana. . Prefácio Cláudio Pinheiro. São Paulo: Funilaria, 336 p.

Nas últimas décadas, tem se tornado trivial falar sobre a necessidade de descolonizar os currículos, os métodos de ensino e as referências bibliográficas nos ambientes acadêmicos nas ciências sociais. Embora o desconforto com o engessado e restrito cânone sociológico seja largamente compartilhado por praticantes da área, os desafios impostos para sua superação parecem continuar se sobressaindo sobre as tentativas concretas de empreender mudanças em programas de curso, oferta de disciplinas etc. Nesse contexto, A teoria sociológica para além do cânone, Alatas e Sinha (2023Alatas, Syed Farid & Sinha, Vineeta. (2023). A teoria sociológica para além do cânone. Tradução Luciana Pudenzi. Prefácio Cláudio Pinheiro. São Paulo: Funilaria.), é uma resposta e uma ferramenta de ensino útil para superar esses desafios.

A leitura de A teoria sociológica para além do cânone, cuja tradução acaba de chegar ao público brasileiro, é oportuna tanto para pesquisadores e docentes da área de teoria social quanto para estudantes na área da sociologia. Publicado em 2017, o livro é um dos resultados de um longo processo de pesquisa e da experiência docente vivenciada pelo autor e pela autora em seu cotidiano como professores da Universidade Nacional de Singapura. O livro reflete, também, os intercâmbios intelectuais em que estão envolvidos na Associação Internacional de Sociologia (ISA), na qual a problemática do eurocentrismo e de uma sociologia global são objeto de extenso debate.

No início dos anos 2000, Alatas e Sinha (2001Alatas, Syed Farid & Sinha, Vineeta. (2001). Teaching Classical Sociological Theory in Singapore: The Context of Eurocentrism. Teaching Sociology, 29/3, p. 316-331.) já debatiam a pertinência de ensinar a obra de três homens europeus - Marx, Weber e Durkheim - para estudantes do sul da Ásia. Segundo os autores, sem a devida contextualização, isto é, sem considerar o eurocentrismo e as circunstâncias da expansão colonial europeia, a teoria sociológica clássica reduz sua capacidade de criar conexão e de construir pontos de referência relevantes para os estudantes.

Diante dessa constatação, os autores têm buscado entender, por um lado, como ensinar sociologia de maneira crítica no mundo contemporâneo sem depender unicamente de uma tradição restrita a três autores; por outro lado, indagam sobre como ensinar o cânone sociológico, ressaltando seus vieses e incorporando as preocupações teóricas com o eurocentrismo.

A iniciativa de Alatas e Sinha caminha no sentido de ampliar e diversificar as referências fundamentais da sociologia, abrindo espaço para outras vozes e apostando em novas formas de interpretar os clássicos. A pergunta que o livro tenta responder poderia ser formulada da seguinte maneira: como abordar a presença de outras vozes - notadamente vozes femininas e não europeias - como parte significativa do conjunto de conhecimento formativo da sociologia?

A teoria sociológica para além do cânone apresenta uma proposta e um formato didáticos, próprios ao uso em sala de aula. De dez capítulos, Alatas e Sinha assinam cinco capítulos cada um. Na edição brasileira, o livro ganhou nova organização e está dividido em três seções (além do prefácio, da introdução e do epílogo): “Os primeiros sociólogos”, “Relendo o cânone criticamente” e “Reconhecendo o pensamento social além do cânone”.

Diferentemente da maioria dos manuais ou livros de introdução à Sociologia, a primeira seção apresenta o pensador tunisiano Ibn Khaldun (1332-1406) e a intelectual britânica Harriet Martineau (1802-1876) como expoentes dos “primeiros sociólogos”. A despeito do hiato histórico que separa ambos, a escolha não deixa de ser interessante e provocativa para o ambiente de sala de aula.

Ibn Khaldun foi um sábio muçulmano que desenvolveu, no século XIV, um “estudo das causas e do significado intrínseco da história” que o autor chamava de “ciência da sociedade humana” (Alatas & Sinha, 2023Alatas, Syed Farid & Sinha, Vineeta. (2023). A teoria sociológica para além do cânone. Tradução Luciana Pudenzi. Prefácio Cláudio Pinheiro. São Paulo: Funilaria.: 49). Além de ter criado um método para o estudo da História, grande parte de sua obra mais famosa, Muqaddimah, ou Prolegômenos, é voltada à elaboração de uma teoria da formação e do declínio do Estado. Um dos pontos fortes de sua abordagem é a tentativa de entender como se originava a coesão e a solidariedade social entre os povos nômades e os povos sedentários, ressaltando a centralidade do “sentimento de grupo” e da religião nesse processo. Para Alatas, a negligência com a sociologia khalduniana está relacionada ao caráter intrinsecamente eurocêntrico das Ciências Sociais, que tende a tratar pensadores não europeus apenas como fonte de dados históricos e não como fonte teórica (Alatas & Sinha, 2023Alatas, Syed Farid & Sinha, Vineeta. (2023). A teoria sociológica para além do cânone. Tradução Luciana Pudenzi. Prefácio Cláudio Pinheiro. São Paulo: Funilaria.: 72).

Harriet Martineau, apesar de desfrutar de um maior reconhecimento como teórica pioneira, continua situada às margens do ensino da sociologia clássica. De sua extensa produção escrita, podemos ressaltar seu livro sobre metodologia da pesquisa social (How to Observe Morals and Manners, de 1838), em que são delineados os princípios da observação metódica e sistemática da sociedade. Martineau considerava o mundo social um objeto passível de estudo científico, e alertava sobre a necessidade de controlar os preconceitos e as generalizações apressadas para realizar essa tarefa. É possível destacar, ainda, seu estudo sobre a sociedade estadunidense (Society in America, 1837), seus escritos para popularizar os princípios da economia política (Illustrations of Political Economy, 1832-1834) e a tradução para o inglês, em 1852, do Curso de filosofia positiva, de Auguste Comte.

A segunda parte do livro é dedicada a revisitar a obra de Marx, Weber e Durkheim, destacando seus vieses etnocêntricos e androcêntricos. Assim, por exemplo, junto às construções originais de Marx sobre capitalismo, trabalho e história, Alatas convida o leitor a reconhecer o olhar orientalista sobre as sociedades não europeias, consideradas “sem história” e “estagnadas”, que aparece nos escritos de Marx sobre o modo de produção asiático.

Da mesma maneira, Sinha recorre aos escritos de Weber sobre a formação do capitalismo e sobre as religiões na Índia e na China para salientar o caráter orientalista de suas concepções sobre o mundo não ocidental, tido como “passivo, isento de história e essencialmente diferente do Ocidente” (Alatas & Sinha, 2023Alatas, Syed Farid & Sinha, Vineeta. (2023). A teoria sociológica para além do cânone. Tradução Luciana Pudenzi. Prefácio Cláudio Pinheiro. São Paulo: Funilaria.: 141). Em Durkheim é ressaltada sua afiliação ao evolucionismo social e ao eurocentrismo, assim como suas limitações teóricas ao não tratar “da realidade histórica dos encontros coloniais entre a Europa e a não Europa” (Alatas & Sinha, 2023Alatas, Syed Farid & Sinha, Vineeta. (2023). A teoria sociológica para além do cânone. Tradução Luciana Pudenzi. Prefácio Cláudio Pinheiro. São Paulo: Funilaria.: 169).

A crítica ao cânone é elaborada principalmente com base na estreiteza de suas fronteiras, que não dialogariam com outras realidades e experiências sociais não europeias. O objetivo do livro, como reafirmado em diversas passagens, é “expandir o campo, e não restringi-lo” (Alatas & Sinha, 2023Alatas, Syed Farid & Sinha, Vineeta. (2023). A teoria sociológica para além do cânone. Tradução Luciana Pudenzi. Prefácio Cláudio Pinheiro. São Paulo: Funilaria.: 46); criar diálogos, em vez de produzir novos silenciamentos. A principal contribuição do livro é o espaço que dedica, na terceira parte, a mulheres e a pensadores não ocidentais que dificilmente são incluídos em livros de sociologia. A britânica Florence Nightingale (1820-1910), além de ter sido a fundadora da enfermagem moderna, foi uma observadora atenta da sociedade que usou de maneira pioneira a estatística para pensar e solucionar problemas sociais e propor reformas.

A obra da indiana Pandita Ramabai (1858-1922), extensa e multidimensional, é abordada principalmente a partir da crítica à ortodoxia religiosa e de sua preocupação com a condição das mulheres hindus de casta alta. Como reformadora social, destacam-se suas iniciativas para acolher e criar instituições de ensino para meninas e mulheres hindus. Ramabai refletiu sobre as complexidades das relações de gênero no sistema de castas e se opôs publicamente ao domínio colonial britânico.

Para analisar o desenvolvimento do capitalismo industrial a partir do ponto de vista da experiência colonial (Nario-Lopez, 2018Nario-Lopez, Hannah Glimpse. (2018). Looking beyond the Shoulders of Giants: Remaking Sociological Theory. Philippine Sociological Review , 66, p. 103-08.), o livro apresenta as ideias de José Rizal (1861-1896), Said Nursi (1877-1960) e Benoy Sarkar (1887-1949). Ao escrever sobre o colonialismo nas Filipinas, Rizal apontou como a indolência e o atraso atribuídos ao povo filipino pelo colonizador eram, na verdade, um dos efeitos do domínio colonial, e não sua causa. Seus textos mostram que, quando se parte do contexto colonial, as noções de liberdade e modernidade ganham outros contornos.

O teólogo otomano Said Nursi elaborou uma crítica da civilização moderna a partir do uso da metáfora da doença e da enfermidade para falar sobre os problemas da sociedade muçulmana. Nursi identificou as experiências do “desespero” e do “desencantamento” - entendidos como a perda da fé e a falta de propósito na vida - como as principais questões das nações muçulmanas, mas que atingiam também a civilização europeia. Sua teologia social tinha como objetivo “reformar a sociedade muçulmana por meio da revitalização da fé no Islã” (Alatas & Sinha, 2023Alatas, Syed Farid & Sinha, Vineeta. (2023). A teoria sociológica para além do cânone. Tradução Luciana Pudenzi. Prefácio Cláudio Pinheiro. São Paulo: Funilaria.: 258).

Benoy Kumar Sarkar foi um teórico da modernidade e um proeminente escritor na área das ciências sociais, tendo desenvolvido uma carreira de sucesso e reconhecimento na Índia, Europa e Estados Unidos. Sua perspectiva anti-imperialista e sua obra evidenciam o “orientalismo e o eurocentrismo na teorização das ciências sociais” (Alatas & Sinha, 2023Alatas, Syed Farid & Sinha, Vineeta. (2023). A teoria sociológica para além do cânone. Tradução Luciana Pudenzi. Prefácio Cláudio Pinheiro. São Paulo: Funilaria.: 291) e oferece interpretações alternativas sobre a Ásia e a Índia. Com essa seleção de autores(as), Alatas e Sinha buscam apresentar uma concepção alternativa da teoria sociológica, na qual seja possível tanto construir um diálogo entre as distintas tradições (ocidentais e não ocidentais) como ter maior consciência dos vieses que permeiam o ensino e o aprendizado das ciências sociais.

Conforme já observado em outras análises (Dawson, 2017Dawson, Matt. (2017). Book review: Syed Farid Alatas and Vineeta Sinha, Sociological Theory Beyond the Canon. Sociological Review, 65/4, p. 905-907.; Lowery, 2020Lowery, Grady. (2020). Book review: Syed Farid Alatas and Vineeta Sinha, Sociological Theory Beyond the Canon. Critical Research on Religion, 8/3, p. 324-327.; Oliveira, 2020Oliveira, Lucas A. (2020). A crítica do cânone e as sociologias alternativas. Afro-Ásia, 61, p. 424-437.), o livro comete alguns deslizes e apresenta algumas lacunas. Uma delas é a distinção feita entre teoria social e pensamento social. Ainda que afirmem que essa divisão “não torna o pensamento social menos importante que a teoria social”, Alatas e Sinha (2023Alatas, Syed Farid & Sinha, Vineeta. (2023). A teoria sociológica para além do cânone. Tradução Luciana Pudenzi. Prefácio Cláudio Pinheiro. São Paulo: Funilaria.: 44) acabam por esboçar uma nova hierarquia, que divide os que são “claramente teóricos”, como Marx, Weber, Durkheim e Khaldun, dos que teriam um pensamento menos formal e sistemático, como Ramabai e Nightingale. Isto é, homens enquanto fazedores de teoria e mulheres como relegadas ao pensamento social.

Outro ponto a ser ressaltado é que, embora a crítica ao androcentrismo seja um dos motes do livro, é possível observar a ausência da reflexão sobre esse viés dentro da obra dos autores abordados1 1 Um bom exemplo dessa abordagem pode ser encontrado no livro O gênero nas ciências sociais: releituras críticas de Max Weber a Bruno Latour, organizado por Danielle Chabaud-Rychter, Virginie Descoutures, Anne-Marie Devreux e Eleni Varikas (São Paulo, Editora da Unesp, 2015). . Além disso, os autores são isolados de suas relações familiares (principalmente os homens) e há um apagamento de suas companheiras e interlocutoras. Não há qualquer ressalva, por exemplo, em relação ao papel de Marianne Weber, intelectual influente em sua época, na conformação da obra de Max Weber tal qual a conhecemos; ou então ao fato de Benoy Sarkar ter tido um casamento interracial, com uma mulher branca europeia, e como isso desafiou sua posição no movimento nacionalista indiano e as hierarquias de casta que se opunham às misturas raciais (Namakka, 2019Namakkal, Jessica. (2019). Decolonizing Marriage and the Family: The Lives and Letters of Ida, Benoy, and Indira Sarkar. Journal of Women’s History, 31/2, p. 124-147.). Isso nos faz pensar no lugar da biografia no ensino dos clássicos e na forma como a invisibilização das dinâmicas domésticas e afetivas contribui para reproduzir as narrativas de genialidade em torno dos grandes autores.

Por último, é preciso refletir sobre os limites e as consequências de ir além do cânone. No intuito de valorizar vozes subalternas no debate sociológico, há o risco de demasiada condescendência com problemas teóricos e políticos que não podem ser relativizados. No caso de Sarkar, por exemplo, o reconhecimento de sua sofisticação teórica conduz a uma posição no mínimo ambivalente sobre sua relação com o nazismo nos anos 1930, hoje fartamente documentada2 2 Sobre as relações de Sarkar com as redes nazistas, ver Roy (2023). . A rigor, esse risco não se restringe ao livro, mas diz respeito aos desafios postos pelo próprio movimento de ampliação do cânone.

Essa tradução é um acontecimento importante no atual cenário das ciências sociais no Brasil e se soma a outras iniciativas que buscam transformar o monólogo do cânone em uma polifonia onde dialoguem diferentes vozes (Daflon & Campos, 2022Daflon, Verônica Toste & Campos, Luna Ribeiro (orgs.). (2022). Pioneiras da sociologia: mulheres intelectuais nos séculos XVIII e XIX. Niterói, RJ: Eduff.; Daflon & Sorj, 2021Daflon, Verônica Toste & Sorj, Bila. (2021). Clássicas do pensamento social: mulheres e feminismos no século XIX. Rio de Janeiro: Record.; Hamlin et al., 2022Hamlin, Cynthia et al. (2022). Por uma sociologia polifônica: introduzindo vozes femininas no cânone sociológico. Sociologias, 24/61, p. 26-59.). As implicações do eurocentrismo e do androcentrismo na construção teórica contemporânea extrapolam, no entanto, os apelos por um cânone mais inclusivo. O trabalho de alargamento do cânone constitui um passo importante, mas não pode ser tomado como um fim em si mesmo.

É preciso levar em conta que, historicamente, os temas caros aos grupos subalternizados também ficaram subalternizados. Assim, como sugere Connell (1997Connell, Raewyn. (1997). Why Is Classical Theory Classical? The American Journal of Sociology, 102/6, p. 1511-1557.), é importante considerar não apenas quais novos nomes serão incluídos ou excluídos nas novas narrativas sobre a disciplina e suas origens, mas quais problemas. Em vez de ser apresentada às novas gerações a partir da história de grandes e geniais homens, a sociologia pode ser introduzida como uma prática moldada pelas relações sociais que a tornaram possível, incluindo as exclusões constitutivas da conformação da disciplina (Connell, 1997Connell, Raewyn. (1997). Why Is Classical Theory Classical? The American Journal of Sociology, 102/6, p. 1511-1557.).

Mais do que apenas um novo manual, essa leitura nos convida a pensar sobre as possibilidades de construção de sociologias autônomas que dialoguem com nosso entorno e com nossas histórias locais sem deixar de ambicionar conexões com processos globais. Como na sugestão feita por Toni Morrison (1988Morrison, Toni. (1988). Unspeakable Things Unspoken: The Afro-American Presence in American Literature. Disponível em: Disponível em: https://sites.lsa.umich.edu/mqr/2019/08/unspeakable-things-unspoken-the-afro-american-presence-in-american-literature/ . Acesso em: 25 abr. 2024.
https://sites.lsa.umich.edu/mqr/2019/08/...
), é preciso deslocar os canhões (cannon) que protegem o cânone (canon) para desequilibrar o suposto equilíbrio representado por homens brancos e europeus como os únicos capazes de produzir conhecimento legítimo. Renegociar o cânone ao interrogar continuamente o propósito e a relevância de um pequeno grupo de autores para pensar as “nossas” sociologias é um desafio ainda mais relevante para os estudantes da nossa parte do Sul global.

REFERÊNCIAS

  • Alatas, Syed Farid & Sinha, Vineeta. (2001). Teaching Classical Sociological Theory in Singapore: The Context of Eurocentrism. Teaching Sociology, 29/3, p. 316-331.
  • Alatas, Syed Farid & Sinha, Vineeta. (2023). A teoria sociológica para além do cânone. Tradução Luciana Pudenzi. Prefácio Cláudio Pinheiro. São Paulo: Funilaria.
  • Chabaud-Rychter, Danielle; Descoutures, Virginie; Devreux, Anne-Marie & Varikas, Eleni (orgs.). (2015). O gênero nas ciências sociais: releituras críticas de Max Weber a Bruno Latour. São Paulo: Editora da Unesp.
  • Connell, Raewyn. (1997). Why Is Classical Theory Classical? The American Journal of Sociology, 102/6, p. 1511-1557.
  • Daflon, Verônica Toste & Campos, Luna Ribeiro (orgs.). (2022). Pioneiras da sociologia: mulheres intelectuais nos séculos XVIII e XIX. Niterói, RJ: Eduff.
  • Daflon, Verônica Toste & Sorj, Bila. (2021). Clássicas do pensamento social: mulheres e feminismos no século XIX. Rio de Janeiro: Record.
  • Dawson, Matt. (2017). Book review: Syed Farid Alatas and Vineeta Sinha, Sociological Theory Beyond the Canon. Sociological Review, 65/4, p. 905-907.
  • Hamlin, Cynthia et al. (2022). Por uma sociologia polifônica: introduzindo vozes femininas no cânone sociológico. Sociologias, 24/61, p. 26-59.
  • Lowery, Grady. (2020). Book review: Syed Farid Alatas and Vineeta Sinha, Sociological Theory Beyond the Canon. Critical Research on Religion, 8/3, p. 324-327.
  • Morrison, Toni. (1988). Unspeakable Things Unspoken: The Afro-American Presence in American Literature. Disponível em: Disponível em: https://sites.lsa.umich.edu/mqr/2019/08/unspeakable-things-unspoken-the-afro-american-presence-in-american-literature/ Acesso em: 25 abr. 2024.
    » https://sites.lsa.umich.edu/mqr/2019/08/unspeakable-things-unspoken-the-afro-american-presence-in-american-literature/
  • Namakkal, Jessica. (2019). Decolonizing Marriage and the Family: The Lives and Letters of Ida, Benoy, and Indira Sarkar. Journal of Women’s History, 31/2, p. 124-147.
  • Nario-Lopez, Hannah Glimpse. (2018). Looking beyond the Shoulders of Giants: Remaking Sociological Theory. Philippine Sociological Review , 66, p. 103-08.
  • Oliveira, Lucas A. (2020). A crítica do cânone e as sociologias alternativas. Afro-Ásia, 61, p. 424-437.
  • Roy, Baijayanti. (2023). The Bengali Society of German Culture (Bangiya Jarman Vidya Samsad) in German Archives. In: Bajpai, Anandita & Liebau, Heike (eds.). Archival Reflexicon. Göttingen: MIDA. Disponível em: Disponível em: https://www.projekt-mida.de/reflexicon/bengali-society-of-german-culture/ Acesso em: 2 maio 2024.
    » https://www.projekt-mida.de/reflexicon/bengali-society-of-german-culture/
  • 1
    Um bom exemplo dessa abordagem pode ser encontrado no livro O gênero nas ciências sociais: releituras críticas de Max Weber a Bruno Latour, organizado por Danielle Chabaud-Rychter, Virginie Descoutures, Anne-Marie Devreux e Eleni Varikas (São Paulo, Editora da Unesp, 2015Chabaud-Rychter, Danielle; Descoutures, Virginie; Devreux, Anne-Marie & Varikas, Eleni (orgs.). (2015). O gênero nas ciências sociais: releituras críticas de Max Weber a Bruno Latour. São Paulo: Editora da Unesp.).
  • 2
    Sobre as relações de Sarkar com as redes nazistas, ver Roy (2023Roy, Baijayanti. (2023). The Bengali Society of German Culture (Bangiya Jarman Vidya Samsad) in German Archives. In: Bajpai, Anandita & Liebau, Heike (eds.). Archival Reflexicon. Göttingen: MIDA. Disponível em: Disponível em: https://www.projekt-mida.de/reflexicon/bengali-society-of-german-culture/ . Acesso em: 2 maio 2024.
    https://www.projekt-mida.de/reflexicon/b...
    ).

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    29 Jul 2024
  • Data do Fascículo
    2024

Histórico

  • Recebido
    24 Jul 2023
  • Aceito
    28 Ago 2023
Universidade Federal do Rio de Janeiro Largo do São Francisco de Paula, 1, sala 420, cep: 20051-070 - 2224-8965 ramal 215 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: revistappgsa@gmail.com