Resumo
Este texto aborda três episódios de um trabalho de campo que fiz em uma escola de polícia argentina, que se referem à mesma pessoa e à mesma tensão: aos desconfortos próprios do trabalho de campo. Este artigo não faz uma reflexão sobre o mal-estar como uma ferramenta de conhecimento, nem sobre as maneiras pelas quais escolhemos resolvê-lo. Considerando que essa resolução implica frequentemente a primazia do teórico sobre o afetivo, este texto também reflexiona sobre as dificuldades apresentadas em nossas vulnerabilidades como antropólogos.
Palavras-chave:
antropologia; mal-estar; intelectualidade; afetividade; vulnerabilidade