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ESTASE, CINESIA E ACELERAÇÃO: SENTIDOS E ACEPÇÕES DO TEMPO EM SOBRADOS E RAÍZES (1936)

Resumo

O artigo investiga as acepções da categoria tempo que participam dos horizontes de cognição das edições princeps (1936) de Raízes do Brasil e Sobrados e Mucambos. Ao retratar a experiência brasileira como portadora de uma configuração temporal distinta daquela identificada em sociedades tomadas por prototípicas da modernidade, essas obras tendem a caracterizar a modernização no país em dissonância com as referências institucionais, culturais, éticomorais, epistemológicas e estéticas comumente vinculadas àqueles contextos. Isso posto, conforme quer-se aqui examinar, empenhados em explanar uma configuração societária que se lhes afigurava antiparadigmática em vários de seus traços, esses mesmos ensaios logram lançar pistas valiosas para uma apreciação crítica de certo viés “substancialista” e “internalista” que, não raro, orienta a imaginação sociológica acerca da modernidade e de sua temporalidade.

Palavras-chave:
Sobrados e mucambos; Raízes do Brasil; pensamento brasileiro; modernidade no Brasil; teoria sociológica

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