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ARTE E POLÍTICA: A CONSOLIDAÇÃO DA ARTE COMO AGENTE NA ESFERA PÚBLICA1 1 Este artigo é resultado de pesquisa realizada com apoio do CNPq (Edital Universal) e Faperj (Jovem Cientista do Nosso Estado).

ART AND POLITICS: THE CONSOLIDATION OF ART AS AN AGENT IN THE PUBLIC SPHERE

Resumo

Este artigo se debruça sobre recentes movimentos, constituídos nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, que constroem uma narrativa em que performances e instalações vêm ganhando espaço dentro e fora das instituições como formas de atuação política, num crescente processo de “artificação” da esfera pública e politização da arte. Argumentamos que o fracasso da fusão arte e vida tão debatido por Peter Bürger parece ter novos desdobramentos. Mais do que a crítica política à instituição, o que parece estar em jogo é a incorporação da política como terceiro termo capaz de efetivamente conferir novo lugar à arte na esfera pública. Ações artísticas estão sendo incorporadas pelos militantes nas ruas e ações políticas estão sendo apropriadas pelas instituições museais. Dessa forma, nossa hipótese é de que em junho de 2013 inaugura-se no Brasil um movimento de transformação da experiência artística em elemento político.

Palavras-chave
Artivismo; arte e política; sociologia da arte; curadoria; crítica de arte

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