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REDES, PRÁTICAS E REMESSAS POLÍTICAS: A FRENTE AMPLA DO URUGUAI NA ARGENTINA E O VOTO TRANSNACIONAL* * Uma versão anterior deste texto foi discutida na “Primera Jornada sobre memoria, historia y presente de la izquierda en Uruguay”, realizada em Montevidéu nos dias 8 e 9 set. 2016. Agradeço os comentários recebidos naquela ocasião, assim como as valiosas contribuições realizadas pelos avaliadores anônimos do artigo. Agradeço também a Alex Martins Moraes e Juliana Mesomo a tradução deste artigo para português.

NETWORKS, PRACTICES AND POLITICAL REMITTANCES: THE FRENTE AMPLIO DE URUGUAY EN ARGENTINA AND THE TRANSNATIONAL VOTE

Resumo

Este artigo explora a criação, consolidação e desestabilização da Frente Ampla do Uruguai na Argentina e a gestão de sua principal remessa política desde a década de 1980: o voto transnacional da Argentina para o Uruguai no contexto das eleições uruguaias. Seguindo uma recente proposta de Boccagni, Lafleur e Levitt (2015), o artigo procura dar conta dos atores (migrantes e não migrantes) que integram a rede política transnacional, enfocando as transformações de suas infraestruturas materiais e canais de comunicação. Simultaneamente, observa as especificidades que caracterizam os processos de incorporação política associados às histórias e trajetórias migratórias compartilhadas por ambos os países. O material empírico é produto do trabalho de campo etnográfico multissituado e inclui a análise das fontes produzidas pelas/pelos entrevistadas/os e/ou seus grupos políticos, bem como a imprensa escrita de ambos os países e a revisão de fontes secundárias.

Palavras-chave:
Estudos transnacionais; migração; práticas políticas; remessas políticas; voto transnacional

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