Resumo
Este artigo propõe considerar a cena da infância em Mário de Andrade a partir de dois níveis ou esferas de atuação distintos: por um lado, em sua intervenção político-cultural e, por outro, em sua produção literária. Em ambos os níveis, examina-se uma política da estética: uma conjunção de preocupações sociais e raciais e reflexões estéticas em torno da infância. Em seus múltiplos níveis estético-políticos, a infância em Mário de Andrade revela a marca do excluído, reconfigura os modos de perceber o social, e se orienta à transformação das hierarquias estéticas e da representação.
Palavras-chave:
Infância; Mário de Andrade; Expressionismo; Literatura; Sociedade