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A COMODITIZAÇÃO DAS VAGAS DE EMPREGO: PRÁTICAS DE MERCADO DAS AGÊNCIAS DE EMPREGO COM COBRANÇA DE TAXAS NO RIO DE JANEIRO (1950-1975)

Resumo

“O trabalho não é uma mercadoria”: Um dos primeiros entendimentos desta máxima diz respeito à intermediação do emprego, apoiando políticas para extinguir as taxas cobradas aos trabalhadores por sua colocação e para incentivar o desenvolvimento de um serviço público de emprego. O artigo propõe voltar à uma das fontes da convenção das vagas como mercadorias, examinando o trabalho comercial realizado por agências de emprego privadas entre 1950 e 1975 para seduzir os que procuram emprego e convencê-los a pagar por um serviço de intermediação. Pode-se argumentar que o mercado de trabalho foi colonizado pela cultura do consumidor quando essas agências privadas de emprego importaram técnicas, códigos e expectativas normativas específicas para o universo do mercado consumidor de bens materiais.

Palavras-chave:
Consumidor; Mercadoria; Intermediação do mercado do trabalho; Publicidade; Vagas

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