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As escolas de saúde do SUS: razões de ser e contribuições

Resumo

Neste artigo procura-se conhecer a percepção dos secretários estaduais de saúde, de seus docentes e dirigentes sobre as contribuições das escolas estaduais de saúde pública para o Sistema Único de Saúde (SUS). Sendo uma pesquisa de abordagem qualitativa, foram entrevistados os secretários estaduais de saúde, além dos dirigentes e docentes dessas escolas. O conteúdo das entrevistas foi analisado à luz do referencial de Bardin. Foram ressaltadas as contribuições das escolas para o SUS, demonstrando o papel estratégico que elas desempenham, destacando-se a provisão de profissionais formados nessas escolas e que ocupam cargos de gestão do SUS; o apoio técnico ofertado aos municípios e o reconhecimento dos trabalhadores pelo trabalho desenvolvido por essas escolas. No entanto, é necessário observar que essas instituições enfrentam dificuldades, em especial a insuficiência de recursos financeiros e humanos. As escolas são estratégicas para o SUS, sendo instrumentos fundamentais para manter a política de educação permanente em saúde e para qualificar a força de trabalho em saúde. As dificuldades relatadas indicam a necessidade de priorizar de fato as políticas de educação permanente e de qualificação profissional voltadas para o trabalhador da saúde.

Palavras-chave:
Escola de Saúde Pública; Educação Permanente em Saúde; Sistema Único de Saúde

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