Diuana, Corrêa e Ventura (2017) |
Presídio regional de uma cidade no interior do estado do Rio Grande do Sul. |
Elucidar a repercussão da prisão da mulher no âmbito da maternidade e das relações interpessoais, estabelecidas antes e durante o cumprimento da pena. |
Pesquisa exploratória transversal qualitativa, com dados coletados por meio de 13 entrevistas semiestruturadas individuais e três grupos focais. Foram incluídas 15 participantes presas em regime fechado, com faixa etária de 20-57 anos e escolaridade predominantemente equivalente a ensino fundamental incompleto. |
- Desmame identificado como prática de renúncia da maternagem; |
- Parte das participantes optou por não amamentar para o filho não sofrer, ao passo que outras sofrem em desmamar por terem a amamentação como laço com o bebê. Ambas as justificativas se relacionam com a percepção de práticas de punição e controle na penitenciária. |
Fochi et al. (2017) |
Penitenciária feminina do interior do estado de São Paulo. |
Conhecer as vivências de gestantes em situação prisional. |
Estudo qualitativo e descritivo, com período de “aculturação”, para contato com profissionais da saúde e dirigentes da instituição e organização de ciclo de palestras. Uso da técnica de análise de conteúdo fundamentada nas abordagens psicoemocionais. Foram incluídas 14 presidiárias grávidas, as quais tinham em média 25 anos de idade e dois filhos. |
- A análise com abordagem psicoemocional identificou as seguintes categorias de vivências: busca da autoproteção, sentimento de culpa e construção da nova identidade; |
- Falta de alimentação de qualidade para mãe poder amamentar o bebê; |
- Medo e dor ao saber que poderão ficar com o bebê apenas durante os seis primeiros meses para amamentar; |
- Maternidade e amamentação como mecanismo de dor e também de construção de nova identidade. |
Rios e Silva (2010) |
Centro de atendimento hospitalar à mulher presa, na cidade de São Paulo. |
Analisar o processo de amamentação em presídio no estado de São Paulo. |
Pesquisa qualitativa, com realização de entrevistas semiestruturadas e analisadas segundo conteúdo temático. Foram incluídas 20 mães em amamentação exclusiva e três profissionais envolvidos na prática de promoção de amamentação. |
- A amamentação em presídios femininos é realidade, mas há impedimentos de se cumprir o que está previsto pela legislação; |
- Amamentação exclusiva foi reportada até os 4 meses, seguida de retirada compulsória; |
- Mães reconhecem a importância do leite para os bebês e reconhecem a amamentação como um estado divino e especial, mas se queixam do tempo de amamentação permitido e da separação, que geram desconforto e sofrimento; |
- O centro de atendimento hospitalar à mulher presa enfrenta obstáculos para cumprir o previsto nas recomendações, por falta de integração das Secretarias de Saúde e Segurança Pública para preservar o direito do filho, independentemente da condição de reclusão. |
Pícoli et al. (2014) |
Presídio Feminino Irmã Irma Zorzi, (Agepen-MS), em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. |
Descrever as características sociodemográficas, história penal e assistência ao pré-natal e puerpério em mulheres detentas. |
Estudo descritivo transversal, com dados coletados em questionário estruturado durante entrevistas individuais conduzidas em uma sala do presídio, de maio a agosto de 2011. Foram incluídas 12 mulheres (nove gestantes e três puérperas). As participantes reportaram cor parda (n=8), sendo a maioria solteira e com ensino fundamental incompleto. |
- As participantes referiram ter recebido consulta no pré-natal e pós-parto, mas não foram orientadas quanto aos cuidados com as mamas durante o aleitamento materno e com o recém-nascido; |
- Ações de promoção e manejo do aleitamento materno no ciclo gravídico puerperal enfrentam desafios para sua efetivação, embora preconizadas pelo Ministério da Saúde. |
Oliveira et al. (2015) |
Sistema Penitenciário do Estado da Paraíba, de julho a dezembro de 2012. |
Compreender a vivência da maternidade para presidiárias. |
Estudo exploratório-descritivo, com questionários e entrevistas semiestruturadas, em espaço físico supervisionado diretamente por agente penitenciário. Foi realizada análise de conteúdo. Foram incluídas 21 mulheres em regime fechado, compartilhando a prisão com filho ou com história anterior de compartilhamento, maioria com idade de 18 a 25 anos, solteiras e com ensino fundamental incompleto, histórico de uso de álcool e/ou outras drogas e aprisionada por tráfico de drogas, com situação jurídica provisória. |
- Relato da amamentação exclusiva e cuidado exclusivo pelo bebê possibilitado pela situação de cárcere como meio de fortalecer a relação da mãe com seu filho; |
- Grande medo, sofrimento e angústia quanto ao período de separação do binômio mãe-bebê e fim do período de amamentação; |
- O abandono familiar origina a sensação de desamparo para as mulheres, e quando estas são mães, o sofrimento e a insegurança são potencializados pela inexistência de suporte familiar para cuidar de seus filhos enquanto cumprem a pena. |
Santos et al. (2018) |
Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR), no período de março de 2014, em Recife, Pernambuco. |
Identificar os diagnósticos de enfermagem (DE) apresentados por nutrizes em privação de liberdade. |
Estudo quantitativo, descritivo, com dados coletados em instrumento estruturado. Evidências clínicas foram agrupadas e identificadas segundo a taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association I (NANDA-I). Foram incluídas 18 mulheres, majoritariamente com idade de 19 a 21 anos, autodeclaradas pardas, com ensino fundamental incompleto, e encarceradas devido a tráfico de drogas. |
- Todas as nutrizes apresentaram os DE: risco de vínculo mãe-filho prejudicado, padrão de sexualidade ineficaz, conhecimento deficiente sobre amamentação e atividade de recreação deficiente; |
- A iminente separação vivenciada pelas nutrizes, além do risco anunciado da amamentação interrompida, se traduz como a quebra do vínculo entre mãe e filho; |
- Fatores de risco encontrados no processo de amamentação se referem à incapacidade ou inconveniência de colocar a criança no peito para mamar e à necessidade de desmamar o bebê repentinamente. |
Guimarães et al. (2018) |
Unidade prisional situada em Recife (PE). |
Desvelar a promoção de aleitamento materno no sistema prisional a partir da percepção de nutrizes encarceradas. |
Estudo qualitativo com entrevistas semiestruturadas, conduzidas por questões norteadoras, e análise orientada pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo e subsídio de quadro conceitual da Teoria do Alcance das Metas de Imogene King (percepção, relações interpessoais e organização). Foram incluídas 14 nutrizes com idade de 19 a 29 anos, maioria solteira e encarcerada por tráfico de drogas, ainda aguardando julgamento. |
- A promoção do aleitamento materno teve foco na saúde da criança; |
- Interação conflituosa com os profissionais da saúde graças à abordagem centrada no modelo biomédico e relação harmoniosa e de confiança com o setor psicossocial; |
- Metas e regras desencadeiam o aumento do estresse das nutrizes, interferindo na sua percepção e dificultando sua interação social; |
- A autoridade exercida pelo sistema prisional diminui o poder de tomada de decisão da nutriz, podendo ocasionar em um aumento na resistência à implementação de estratégias para a promoção da amamentação. |
Cavalcanti et al. (2018) |
Quatro unidades prisionais localizadas no estado da Paraíba, 2015. |
Analisar a percepção de pessoas que amamentam privadas de liberdade têm sobre a amamentação |
Estudo transversal com amostra do tipo não probabilística de presidiárias que estavam amamentando e coleta de dados sobre cuidados pré-natais, hábitos de amamentação e sucção. Foram incluídas 13 mulheres, principalmente de 19 a 23 anos de idade, sem companheiro, com baixa escolaridade e outros filhos. |
- 90% das mães participaram de ações educativas sobre amamentação, sendo enfermeiros os profissionais de saúde que forneceram essas orientações (66,6%); |
- Apenas 69,2% das mães relataram amamentação, com o período de amamentação exclusiva sendo de no máximo 2 meses para 33,3% e 1 mês para 66,7%; |
- 15,4% das mães relataram amamentação noturna para a criança dormir; |
- Todas as mães complementam a amamentação. |
Mariano e Silva (2018) |
Seis penitenciárias do estado de São Paulo, entre fevereiro de 2014 e maio de 2016. |
Compreender os significados da experiência de amamentar atribuídos por mulheres privadas de liberdade. |
Pesquisa qualitativa, com análise comparativa de dados e do interacionismo simbólico como referencial teórico. Entrevistas realizadas sob agendamento e com liberação pelos estabelecimentos prisionais. Foram incluídas 27 nutrizes e três gestantes. Não houve caracterização das entrevistadas. |
- Aleitamento materno apontado como forma de proteção para as nutrizes e as crianças, com sentimento de autovalorização e acolhimento, permitindo percepção de plena capacidade e completude no desempenho do papel materno; |
- Início concreto do processo de separação percebido com a necessidade do desmame, determinado pela instituição, com sentimento de submissão às regras do sistema prisional e distanciamento simbólico; |
- Apesar das dificuldades, a amamentação permitiu dedicação, cuidado e amor à criança, valendo a pena para ambas as partes. |
Silva et al., (2011) |
Galeria Creche da Penitenciária Feminina Madre Pelletier (PFMP), Porto Alegre (RS). |
Conhecer as vivências da maternidade em situação de prisão e as condições de saúde materno-infantil no sistema prisional. |
Pesquisa qualitativa, exploratória, com entrevistas semiestruturadas conduzidas nas instalações do presídio de janeiro a fevereiro de 2010, em horários agendados, e análise de conteúdo temática. Foram incluídas oito participantes entre 19 e 33 anos, sendo quatro solteiras e em média com sete anos de estudos. |
- Preocupações com aleitamento pelo reconhecimento de ser fonte protetora de condições de saúde, mas em ambiente pouco favorável ao crescimento e desenvolvimento do bebê, e com medo de que seus filhos adoeçam; |
- Dificuldades relacionadas à lactação e falta de suporte especializado para superar problemas, de recursos e de apoio familiar para a assistência à saúde da criança; |
- Funcionárias da instituição indicam que muitas vezes é no cárcere que, pela primeira vez, essas mulheres cuidam do filho com atenção, higiene, e carinho, realmente se sentindo mães. |
Oliveira (2011) |
Complexo Penitenciário Feminino do Amapá. |
Analisar a percepção das reeducandas sobre a importância de vivenciar a prática do aleitamento materno, identificando significados envolvidos. |
Pesquisa qualitativa e descritiva, com entrevistas semiestruturadas individuais, exploradas por análise de conteúdo. Foram incluídas 14 reeducandas com idade entre 22 a 35 anos, com baixa escolaridade, solteiras ou com união estável. |
- Mulheres relatam não estar em um ambiente que as motiva a amamentar, o que pode interferir diretamente no sucesso do aleitamento materno; |
- A amamentação se apresentou de forma ambígua, com afirmações de que o leite sustenta a criança em conjunto à necessidade de complementar com água, chá ou outros; |
- Ausência dos profissionais de saúde para auxiliar no processo da amamentação, evidenciando que as informações a que as reeducandas tiveram acesso não são repassadas pela instituição. |
Stella et al. (2016) |
Penitenciária feminina em São Paulo. |
Descrever e analisar o único estabelecimento prisional do estado de São Paulo que abriga mães e seus bebês. |
Abordagem qualitativa por meio de observações sistemáticas e entrevistas durante sessões semanais de cinco horas, durante seis meses, de acordo com o desejo e a disponibilidade dos entrevistados e sem a presença de guardas. Foi realizada análise temática. Foram incluídas oito mulheres encarceradas de 19 a 31 anos, sendo a maioria presa por tráfico de drogas ou roubo. |
- Mães reclamaram muito sobre o fato de que não havia fornecimento suficiente de leite industrializado pelo Estado; |
- Equipe da penitenciária expressou a opinião de que as mães que por quaisquer razões não poderiam amamentar seus bebês, não deveriam estar naquela unidade particular; |
- Amamentação considerada pela equipe pelo ponto de vista médico, sem abordagem socioemocional, e como requisito para mães que aderiram a esse programa. |
Monteiro et al. (2011) |
Colônia penal feminina localizada em Recife, inaugurada em 1945, no estado de Pernambuco. |
Identificar a reação das mulheres reclusas diante da confirmação da gravidez, conhecimento sobre aleitamento e uso de drogas, e descrever percepções sobre amamentação em condição de privação de liberdade. |
Abordagem qualitativa com roteiro para caracterização e perguntas abertas, com coleta de dados entre janeiro e fevereiro de 2008 e análise por discurso do sujeito coletivo. Foram incluídas 13 mulheres, sendo oito gestantes e cinco nutrizes, a maioria com idade de 18 a 28 anos e baixa escolaridade. |
- O conhecimento sobre amamentação pode estar imbricado em sua vivência anterior; |
- Relatos de alegria, satisfação, elevada autoestima materna com experiências em amamentação; |
- Reeducandas que não amamentaram seus filhos relataram arrependimento e incapacidade; |
- Sentimentos conflitantes entre desejo de estarem próximas aos seus filhos, por encontrarem neles seu porto seguro, e desejo de protegê-los de dificuldades e inseguranças da prisão, representado como um local frio, cinzento, escuro, coberto de crueldades e de medos; |
- Relacionamento das companheiras de cela com solidariedade e apoio, mas pode haver risco à integridade física do bebê em momentos de exacerbação e desentendimentos, e em ambiente superlotado, com restrições de atividades ocupacionais e precárias condições de higiene. |
Araújo et al. (2014) |
Conjunto penal Feminino da Bahia. |
Analisar a percepção de mulheres presidiárias sobre o processo de amamentação. |
Abordagem qualitativa, com entrevistas semiestruturadas. Foram incluídas oito mulheres que se encontravam no ciclo gravídico puerperal e que passaram pelo processo de amamentação no presídio. |
- Manifestações de sentimentos de amor, carinho, e reconhecimento da importância do bebê ser amamentado, apesar das dificuldades pelo cárcere; |
- Amamentação é compreendida como um estado supremo e especial; |
- Em relação às orientações sobre gestação e amamentação, houve contraposição sobre o conhecimento ou não de orientações dadas pelos profissionais de saúde. |
Freire (2017) |
Unidade Materno Infantil do Centro de Recuperação Feminino de Ananindeua (PA). |
Analisar a garantia do direito à amamentação, a partir de Legislações e Convenções Nacionais e Internacionais, e saber a importância para mulheres encarceradas. |
Abordagem quantitativa e qualitativa, com entrevista semiestruturada realizada em duas visitas em março de 2017, com análise de conteúdo. Foram incluídas sete participantes de 19 a 26 anos, autodeclaradas negras ou pardas, e que em maioria cometeram tráfico de drogas. |
- Amamentação citada e relacionada com os significados de importância e motivação; |
- A maioria das participantes relacionou a importância da amamentação à saúde física e mental da criança, ressaltando o aspecto nutritivo do leite materno e evidenciando o sentimento de satisfação com relação à amamentação dentro da prisão. |
Santos et al. (2022b) |
Unidade prisional feminina, específica para mulheres amamentarem os bebês (Unidade Materno Infantil - UMI), no estado do Rio de Janeiro. |
Compreender as percepções dos valores do aleitamento materno para lactantes custodiadas pelo sistema penal. |
Pesquisa descritiva-exploratória, com abordagem qualitativa fenomenológica, a partir da dimensão axiológica do pensamento scheleriano. Foram incluídas sete participantes de 20 a 35 anos, autodeclaradas pardas e negra, com baixa escolaridade e renda familiar. A maioria referiu ter companheiros e ser encarcerada devido a tráfico, ainda sem julgamento. |
- Orientações sobre amamentação feitas dentro da UMI, por profissionais da saúde e enfermeiras; |
- Duas participantes relataram não ter recebido orientações; |
- Sob “valor vínculo como processo de expansão do aleitamento materno”, houve percepção desde a primeira mamada, com sensação prazerosa e boa relação com profissionais da saúde. Sentimento conflituoso entre expansão do vínculo, sendo a amamentação uma ferramenta do bem-estar, e o peso de ser única referência do bebê, com sentimentos de insegurança, cansaço e ansiedade; |
- Sob “lactante como valor de segurança e proteção para o bebê”, houve reconhecimento do valor de segurança da amamentação para o bebê, apesar de empecilhos na saúde física das mulheres. O leite tem valor de proteção biológica para a saúde do bebê na norma do sistema prisional, sendo assim instrumento de proteção e dúvida para as mulheres. |
Santos et al. (2022c) |
Instituições que receberam a cartilha nos estados: SC (1), MT (2), SP (1), PR (1), BA (1), SE (1), RS (1), ES (2), DF (1) e RJ (2). |
Compreender a utilização da cartilha “Amamentação no cárcere em tempos de covid-19” pelos que atuam com gestantes e lactantes privadas de liberdade. |
Pesquisa descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa. Foram incluídos 13 participantes, sendo cinco diretores (gestores) de unidades prisionais e oito profissionais de saúde (sete enfermeiros e um do serviço social). |
- Profissionais relataram material educativo como ferramenta fortalecedora de promoção da amamentação no cárcere, por valorizar a mulher e disseminar informações aos familiares, amenizando angústias das lactantes; |
- Profissionais expressaram interesse pela estima e atenção às detentas, afirmando que a cartilha favoreceu perspectiva da atenção às necessidades desse público específico; |
- Esclarecimentos do material possibilitaram a garantia do direito ao aleitamento materno, sendo uma estratégia pertinente ao enfrentamento da pandemia e um instrumento fortalecedor da promoção da amamentação no cárcere em tempos de covid-19. |
Medeiros et al., (2020) |
Colônia Penal Feminina Bom Pastor (CPFBP), Recife (PE). |
Compreender os sentimentos das lactantes em situação prisional acerca da amamentação. |
Investigação qualitativa, exploratória e descritiva, utilizando análise de conteúdo temático. Foram incluídas oito participantes entre 21 e 32 anos, sendo a maioria solteira, com baixa escolaridade e outros filhos. O período de encarceramento variou de oito meses a mais de três anos. |
- Conhecimento sobre a importância da amamentação para prevenção de doenças, com relato de aspectos biológicos da composição do leite materno e sua influência na saúde do lactente; |
- Discursos transmitidos por valores culturais, a partir de experiências em relação a mães e avós; |
- Amamentação associada à possibilidade para cumprir o papel esperado de mãe, com sentimento de obrigação, ou instintivamente, como maneira de compensação mútua entre mãe e bebê; |
- Contextos do desmame precoce e do processo de separação dos filhos, com dicotomia de sentimentos positivos (desejo e prazer em amamentar e transmitir amor) e negativos (inclinação em não amamentar por medo do sofrimento); |
- Não houve consenso sobre a experiência intramuros sobre os impactos do cárcere na amamentação, com indiferença e sentimentos de pesar (falta de apoio familiar e manejo da amamentação proporcionados pelo ambiente carcerário). |
Ferreira et al. (2021) |
Instituto Penal Feminino (IPF) Aquiraz (CE). |
Compreender os sentimentos maternos em relação ao cuidado com o filho dentro da unidade penal. |
Estudo exploratório com abordagem qualitativa, sendo utilizada a técnica do Desenho-Estória para que as mulheres representassem os cuidados com seus filhos. Foram incluídas 17 participantes (quatro gestantes e 13 com filhos no berçário), com idade de 20 a 29 anos, baixa escolaridade, majoritariamente pardas e com mais de um filho. |
- Todas as detentas da unidade amamentavam, mas a amamentação foi representada apenas uma vez nos desenhos. Foi observado um caso de amamentação cruzada. |
- O cuidado com aleitamento materno foi representado pelas detentas na relação da criança em ambiente prisional. |