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O perfil dos egressos de um mestrado profissional: uma contribuição para o entendimento da relação formação-trabalho no SUS

RESUMO

Este artigo apresenta perfil dos egressos, efeitos da formação e trajetória profissional dos concluintes do Curso de Mestrado Profissional em Saúde Pública, do Instituto Aggeu Magalhães, parte de pesquisa avaliativa em desenvolvimento. Dos 99 egressos convidados que concluíram seus cursos entre 2013-2020, 54 responderam a um questionário aplicado por meio do software Lime Survey. O estudo descritivo e transversal utilizou frequência absoluta e relativa e cruzamento de variáveis na análise, cujo instrumento constou dos temas: identificação do egresso e do programa/curso; atividade profissional antes e ao término do curso e expectativas; condição empregatícia atual e efeitos da formação; avaliação da trajetória formativa. Entre os respondentes, a maioria é do sexo feminino, com idade entre 31-40 anos, enfermeiros de formação, autodeclarados pretos ou pardos, não ser pessoa com deficiência, predominantemente residentes em Pernambuco e não ingressaram mediante cota. Como efeito na vida profissional, encontrou-se que o curso aumentou o prestígio/reconhecimento dos colegas, qualificou para atividades que já exerciam e para atividades diferentes, e trouxe ganhos de remuneração, proporcionando mudanças na vida pessoal e profissional. Os resultados estão em conformidade com achados científicos desse mesmo contexto, e a ferramenta desenvolvida pela Fiocruz permitiu conhecer a relação entre formação e trabalho.

PALAVRAS-CHAVES
Formação profissional; Sistema Único de Saúde; Estudos de avaliação; Educação em saúde

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