History of violence among women who use crack in the state of Pernambuco, Brazil

Santos, Daianny de Paula; Jacques, Iracema de Jesus Almeida Alves; Diniz, George Tadeu Nunes; Brito, Ana Maria de; Santos, Naíde Teodósio Valois

doi:10.1590/0103-1104201811906

Daianny de Paula Santos

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Aggeu Magalhães - Recife (PE), Brasil. Orcid: https://orcid.org/0000-0001-5155-5522 daianny.ps@hotmail.com

https://orcid.org/0000-0001-5155-5522

Iracema de Jesus Almeida Alves Jacques

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Aggeu Magalhães - Recife (PE), Brasil. Orcid: https://orcid.org/0000-0001-8299-2901 iracema_alves@hotmail.com

https://orcid.org/0000-0001-8299-2901

George Tadeu Nunes Diniz

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Aggeu Magalhães - Recife (PE), Brasil. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-9620-2621 george@cpqam.fiocruz.br

https://orcid.org/0000-0002-9620-2621

Ana Maria de Brito

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Aggeu Magalhães - Recife (PE), Brasil. Orcid: https://orcid.org/0000-0001- 6592-0762 anabrito1009@gmail.com

https://orcid.org/0000-0001-6592-0762

Naíde Teodósio Valois Santos

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Aggeu Magalhães - Recife (PE), Brasil. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-5290-092X naideteodosio@gmail.com

https://orcid.org/0000-0002-5290-092X

Colaboradores

Santos DP contribuiu substancialmente para a concepção, análise e interpretação dos dados. Jacques IJAA contribuiu significativamente para a revisão crítica do conteúdo. Diniz GTN contribuiu significativamente para a revisão crítica do conteúdo. Brito AM participou da aprovação final do manuscrito. Santos NTV contribuiu substancialmente para a concepção, análise e interpretação dos dados. ■

Conflito de interesses: inexistente

VARIÁVEIS	(N=243)
VARIÁVEIS	n	%
Faixa etária (anos)
18 a 24	98	40,3
25 a 34	110	45,3
35 a 44	31	12,8
45 a 54	4	1,6
Raça/Cor
Parda	161	66,3
Preta	44	18,1
Branca	34	14,0
Amarela	4	1,6
Situação Conjugal
Solteira	147	60,5
Casada ou em união estável	72	29,6
Separada, divorciada e viúva.	24	8,2
Número de Filhos
Não tem	39	16,0
Com filhos	204	83,9
Escolaridade
Ensino superior incompleto	02	0,8
Ensino Médio completo	20	8,2
Ensino Médio incompleto	11	4,5
Ensino Fund. II completo	18	7,4
Ensino Fund. II incompleto	69	28,4
Ensino Fund. I completo	61	25,1
Ensino fund. Incompleto	42	17,3
Alfabetização	19	7,8
Nunca estudou	01	0,4
Estuda atualmente
Sim	12	4,9
Não	231	95,1
Lugar onde viveu a maior parte do tempo nos últimos 30 dias
Rua	128	52,7
Programa Atitude ou abrigo	12	5,3
Casa própria ou familiar	54	22,6
Casa alugada ou amigos, ou quarto de hotel/pensão	48	19,8
Prisão/delegacia	01	0,4
Mora com alguém que usa crack
Sim	86	51,5
Não	81	48,5
Trabalha atualmente
Sim	128	52,7
Não	115	47,3
Motivo de não estar trabalhando
Doença/tratamento para dependência química	54	47,8
Procura, mas sem sucesso	22	19,5
Uso de drogas	6	5,3
*Renda mensal individual^ * Os valores de referência do salário mínimo para os anos de 2014 e 2015 foram R$724,00 e R$788,00, respectivamente;**
< 1 salário mínimo	141	58,0
≥ 1 salário mínimo	102	42,0
Fontes de renda nos últimos 30 dias^ A diferença entre o total das entrevistadas e o total da variável deve-se à possibilidade de múltiplas respostas.
Comercialização de sexo (profissional do sexo/troca de sexo por dinheiro)	95	39,1
Família/parceiros/amigos	45	18,5
Trabalho esporádico/bicos	44	18,1
Atividade ilícita que não o tráfico de drogas (ex. furto, roubo)	38	15,6
Esmolas	33	13,6
Participação na venda ou distribuição de drogas (tráfico)	32	13,2
Trabalho por conta própria	15	6,2
Trabalho regular (com ou sem carteira)	11	4,6
Início da vida sexual
Menos de 10 anos	19	7,8
10 a 14 anos	166	68,3
15 a 18 anos	51	21,0
Mais de 18 anos	07	2,9
Número de parceiros(as) sexuais nos últimos 12 meses
1	37	15,2
2 a 5	58	23,9
6 a 10	12	4,9
10 ou mais	129	53,1

VARIÁVEIS	(N=243)
VARIÁVEIS	n	%
Idade de início do uso de crack
10 a 15 anos	34	14,1
16 a 18 anos	60	24,9
19 a 25 anos	80	33,2
26 a 39 anos	63	26,1
40 a 54 anos	4	1,7
Principal motivo que levou a usar crack
Influência/pressão de amigos	96	39,5
Curiosidade	58	23,9
Problemas familiares	38	15,6
Perdas afetivas/decepções amorosas	33	13,6
Vida ruim/sem perspectivas	7	2,9
Outros	18	4,5
*Com quem costuma usar crack^ * A diferença entre o total das entrevistadas e o total da variável deve-se à possibilidade de múltiplas respostas.**
Sozinha	134	55,1
Colegas/amigos	108	44,4
Parceiros sexuais	83	34,1
Parentes	10	4,1
Outros	1	0,6
Frequência semanal de uso de crack antes de ingressar no Programa Atitude
Todos os dias	184	75,7
De 04 a 06 dias	17	7,0
Até 03 dias	37	15,2
Menos de 1 dia	5	2,1
Autoavaliação da forma de consumir crack antes de ingressar no Programa Atitude
Descontrolada/ compulsivamente	193	79,4
Controlada	50	20,6
Locais de obtenção do crack
Boca de fumo	190	78,2
Rua	35	14,4
Entrega no domicílio	14	5,8
Outros	4	1,6
*Meios de obter crack sem envolver dinheiro^ * A diferença entre o total das entrevistadas e o total da variável deve-se à possibilidade de múltiplas respostas.**
Trocar por sexo	99	40,7
Trocar por objetos	60	24,7
Participar de alguma forma do tráfico de drogas	48	19,8
Consertar/limpar coisas, ajudar a fazer um trabalho legal	18	7,4
Participar de trabalho ilegal (roubo etc.)	18	7,4
Trocar por outra droga	18	7,4
Outro	20	8,2
Desejo de realizar tratamento para a dependência
Sim	221	97,1
Não	7	2,9

VARIÁVEIS	Tipo/natureza da agressão
	Psicológica¹ 1 Violência psicológica: ameaça, humilhação, chantagem, perseguição, ridicularização, impedimento de ver filho e/ou parente.		Física por espancamento² 2 Violência física por espancamento: relato de ter sido esbofeteada, murros, tapas, queimaduras, entre outras.		Física por objeto³ 3 Violência física por objeto: ferimento por arma de fogo, branca e/ou outro objeto pérfurocortante.		Sexual
	(N=203)		(N=200)		(N=133)		(N=134)
	n	%	n	%	n	%	n	%
Agressor⁴ 4 A diferença entre o total de mulheres que sofreu violência e o total da variável deve-se à possibilidade de múltiplas respostas.
(Ex)companheiro , amigos, conhecidos, familiares	173	84,8	170	84,1	105	78,3	76	56,3
Estranho	36	17,7	31	15,4	29	21,6	63	46,7
Traficante	73	35,8	42	20,8	17	12,7	3	2,2
Polícia	27	13,2	20	9,9	7	5,2	3	2,2
p-valor⁵ 5 As diferenças entre proporções foram verificadas por meio do teste qui-quadrado de proporção, considerando o nível de significância de 5%.	< 0,0001		< 0,0001		< 0,0001		< 0,0001
Faixa etária da ocorrência da agressão⁴ 4 A diferença entre o total de mulheres que sofreu violência e o total da variável deve-se à possibilidade de múltiplas respostas.
Menos de 10 anos	6	2,9	3	1,5	2	1,5	10	7,4
10 a 19 anos	63	30,9	57	28,2	43	32,1	51	37,8
20 a 24 anos	64	31,4	64	31,7	47	35,1	46	34,1
25 a 59 anos	95	46,6	90	44,6	50	37,3	34	25,2
p-valor⁵ 5 As diferenças entre proporções foram verificadas por meio do teste qui-quadrado de proporção, considerando o nível de significância de 5%.	< 0,0001		< 0,0001		< 0,0001		< 0,0001
Frequência das agressões
Raramente	95	46,6	99	49,0	95	70,9	101	74,8
Às vezes	49	24,0	57	28,2	28	20,9	21	15,6
Frequentemente	60	29,4	46	22,8	11	8,2	13	9,6
p-valor⁵ 5 As diferenças entre proporções foram verificadas por meio do teste qui-quadrado de proporção, considerando o nível de significância de 5%.	< 0,0001		< 0,0001		< 0,0001		< 0,0001

Tipo de Violência	Física Arma³ 3 Violência física por objeto: ferimento por arma de fogo, branca e/ou outro objeto pérfurocortante.		Física Espancamento		Sexual
	Não	Sim	Não	Sim	Não	Sim
	N (%)⁴ 4 A diferença entre o total de mulheres que sofreu violência e o total da variável deve-se à possibilidade de múltiplas respostas.	N (%)⁴ 4 A diferença entre o total de mulheres que sofreu violência e o total da variável deve-se à possibilidade de múltiplas respostas.	N (%)⁴ 4 A diferença entre o total de mulheres que sofreu violência e o total da variável deve-se à possibilidade de múltiplas respostas.	N (%)⁴ 4 A diferença entre o total de mulheres que sofreu violência e o total da variável deve-se à possibilidade de múltiplas respostas.	N (%)⁴ 4 A diferença entre o total de mulheres que sofreu violência e o total da variável deve-se à possibilidade de múltiplas respostas.	N (%)⁴ 4 A diferença entre o total de mulheres que sofreu violência e o total da variável deve-se à possibilidade de múltiplas respostas.
Psicológica¹ 1 Violência psicológica: ameaça, humilhação, chantagem, perseguição, ridicularização, impedimento de ver filho e/ou parente.
Não	23 (9,6)	14 (5,8)	13 (5,4)	24 (10,0)	25 (10,4)	12 (5,0)
Sim	84 (35,0)	119 (49,6)	27 (11,2)	176 (73,3)	81 (33,8)	122 (50,8)
p-valor⁵ 5 As diferenças entre proporções foram verificadas por meio do teste qui-quadrado de proporção, considerando o nível de significância de 5%.	0,0580		0,0031		0,0055
Sexual
Não	56 (23,3)	50 (20,8)	25 (10,4)	81 (33,8)
Sim	51 (21,2)	83 (34,6)	15 (6,2)	119 (49,6)
p-valor⁵ 5 As diferenças entre proporções foram verificadas por meio do teste qui-quadrado de proporção, considerando o nível de significância de 5%.	0,0668		0,0316
Física - Espancamento² 2 Violência física por espancamento: relato de ter sido esbofeteada, murros, tapas, queimaduras, entre outras.
Não	28 (11,7)	12 (5,0)
Sim	79 (32,9)	121 (50,4)
p-valor⁵ 5 As diferenças entre proporções foram verificadas por meio do teste qui-quadrado de proporção, considerando o nível de significância de 5%.	0,0012

[1] Colaboradores

Santos DP contribuiu substancialmente para a concepção, análise e interpretação dos dados. Jacques IJAA contribuiu significativamente para a revisão crítica do conteúdo. Diniz GTN contribuiu significativamente para a revisão crítica do conteúdo. Brito AM participou da aprovação final do manuscrito. Santos NTV contribuiu substancialmente para a concepção, análise e interpretação dos dados. ■

Brasil

Brasil

History of violence among women who use crack in the state of Pernambuco, Brazil

ABSTRACT