LIMA e VILASBÔAS (2011), Brasil |
Estudo qualitativo – ações intersetoriais de mobilização social para o controle da dengue na Bahia, no período de 2008-2009 / Membros do Comitê Intersetorial Estadual. |
Concentração de atribuições sobre um único setor e a não utilização do planejamento como instrumento de trabalho. |
Estruturação de um Comitê intersetorial, envolvimento das várias instituições e pactuação de atividades compartilhadas. |
AZEVEDO; PELICIONI e WESTPHAl (2012), Brasil |
Estudo de revisão de literatura sobre algumas políticas públicas estabelecidas entre 2006 e 2010 que dialogam com as diretrizes da Promoção da Saúde. |
Despreparo técnico-político de gestores e profissionais da saúde para reconhecimento e desenvolvimento de ações intersetoriais. |
Reforço aos processos de educação continuada em sintonia com os princípios da promoção da saúde. |
DIAS et al. (2014), Brasil |
Estudo qualitativo e analítico no município de Sobral (CE) / Coordenadora da AB; dois gerentes de Centros de Saúde da Família; a coordenadora do Nasf; três tutores do Sistema Saúde Escola de Sobral; e, um tutor e dois residentes vinculados à Residência Multiprofissional em Saúde da Família. |
Isolamento dos setores, fragmentação das ações, corporativismo de pessoas e organizações, falta de respostas dos setores aos problemas. |
Incentivo a inserção do planejamento participativo cooperativo permanente. |
MEDINA et al. (2014), Brasil |
Estudo transversal com dados secundários obtidos da base de dados do PMAQ-AB / Profissionais de saúde. |
Baixa institucionalização de ações de promoção da saúde no âmbito da ESF; escassez de ações específicas dirigidas aos idosos e à detecção de problemas entre escolares. |
Debate permanente sobre o conteúdo e as formas de organização das práticas articuladas em territórios específicos. |
HEIDEMANN, WOSNY e BOEHS (2014), Brasil |
Estudo qualitativo / Pesquisadores, profissionais da ESF (enfermeiros, médicos, odontólogos, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde), acadêmicos de enfermagem. |
Falta de educação permanente das equipes para incorporação das diretrizes da PNPS e ESF. |
Fomento à capacitação dos profissionais de saúde para implementar ações de promoção da saúde nos territórios adscritos. |
MOYSÉS e SÁ (2014), Brasil |
Revisão de literatura. |
Intervenções governamentais e profissionais planejadas em bloco, sem respeito às especificidades. |
Proposta de método Bambu, priorizar e planejar ações locais, comissões para o planejamento da ação governamental. |
CAVALCANTI e CORDEIRO (2015), Brasil |
Estudo qualitativo / Equipes de saúde da família e profissionais de serviços de referência do território. |
Baixo desenvolvimento de ações para promoção, devido a demanda excessiva e cobrança por produtividade das equipes de saúde. |
Capacitações dos profissionais para implementar intervenções para promoção da saúde contextualizadas com as necessidades de saúde da população. |
WHELAN et al. (2014), Austrália |
Revisão de literatura. |
Necessidade de reforço da capacidade política, o desenvolvimento da força de trabalho). |
Planejamento e avaliação, realocação organizacional de recursos e desenvolvimento das capacidades organizacional e comunitária. |
RUTTEN e GELIUS (2014), Alemanha |
Revisão de literatura. |
Inexistência de um processo de planejamento cooperativo entre os gestores locais. |
Planejamento cooperativo para promover o intercâmbio de conhecimentos e das capacidades intra e interorganizacionais |
BAUM et al. (2014), Austrália |
Estudo qualitativo e avaliativo, estudos de casos / Servidores públicos. |
Existência de múltiplos setores, mecanismos operacionais e canais de comunicação; falta de mecanismos de negociação integrado. |
Negociação de acesso a dados e parâmetros de avaliação, pesquisa-ação crítica e organizacional; avaliação realista e sistemática da lógica do programa. |
ANAF et al. (2014), Austrália |
Estudo qualitativo, estudos de casos sobre boas práticas de ações intersetoriais para a saúde / Trabalhadores da atenção primária à saúde, funcionários da agência colaboradora e usuários dos serviços |
Restrições de recursos financeiros e humanos; rigidez organizacional; rivalidade de prioridades entre os setores. |
Incentivo por incremento de habilidades pessoais (cursos de curta duração) para a implementação de políticas articuladas. |
LITTLEJOHNS e SMITH (2014), Canadá |
Estudo qualitativo / Gestores municipais. |
Dificuldade em estabelecer ações coordenadas e com maior durabilidade em longo prazo. |
Fortalecimento da ação comunitária, desenvolvimento de competências pessoais e reorientação dos serviços de saúde; conectividade e de coesão. |
STORM et al. (2014), Holanda |
Estudo qualitativo e avaliativo / Gestores municipais e profissionais de saúde. |
Falta de conhecimento para avaliar políticas intersetoriais. |
Desenvolvimento de software para gerenciamento de projetos articulados. |
GREER e LILLVIS (2014), Estados Unidos |
Estudo qualitativo, estudo de caso / Formuladores e gestores de políticas governança intersetorial. |
Dificuldade em estabelecer ações coordenadas com sustentabilidade em longo prazo. |
Mudanças burocráticas, como a introdução da Avaliação do Impacto na Saúde ou reorganização; e métodos indiretos como publicação de dados e apoio de grupos externos. |
ZICKER et al. (2015), Brasil e Suíça |
Estudo qualitativo em plataforma virtual / Coordenadores de iniciativas globais de saúde. |
Conhecimento insuficiente para o planejamento de ações integradas entre os atores e setores. |
Otimização de plataformas de gestão de conhecimento; translação de conhecimento. |
TROMPETTE et al. (2014), França |
Estudo qualitativo, estudo de caso / Agentes de promoção da saúde envolvidos em um programa regional. |
Existência de intervenções, antagônicas. |
Inclusão de um plano de ação integrado entre os setores. |
TESS e AITH (2014), Brasil |
Estudo qualitativo e quantitativo, estudo de caso / Decisores políticos e gestores municipais. |
Estruturas organizacionais e institucionais fragmentadas, sem coordenação de informações. |
Estabelecimento de coordenação compartilhada das políticas intersetoriais. |
HENDRIKS et al. (2015), Holanda |
Estudo qualitativo, estudo de caso / Funcionários responsáveis por diferentes setores de políticas em dois municípios de pequeno porte. |
Existência de estruturas organizacionais fragmentadas. |
Reorganização de estrutura organizacional e treinamento de funcionários pelos gerentes. |
WEISS, LILLEFJELL e MAGNUS (2016), Noruega. |
Revisão de literatura. |
Estruturas organizacionais e institucionais fragmentadas. |
Fomento a formação de rede de gestores capacitados para o monitoramento e avaliação de ações intersetoriais. |
KOTHARI et al. (2016), Canadá |
Estudo qualitativo, estudo de múltiplos casos/ Profissionais de saúde de quatro redes de saúde pública. |
Baixa competência dos gestores e profissionais locais. |
Desenvolvimento de planos de ação intersetorial local. |
GUGLIELMIN et al. (2018), Canadá |
Revisão de literatura. |
Restrições de recursos financeiros e humanos; rigidez organizacional; falta de financiamento e de liderança local. |
Fomento à formação de gestores para o planejamento, monitoramento e avaliação de ações intersetoriais. |