6 |
Álcool, tabaco, maconha, hipnóticos, cocaína, anfetaminas, opióides, inalantes;
Unidade Básica de Saúde
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IB aplicada por acadêmicas de enfermagem treinadas, que utilizaram o Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST). Após a realização do rastreio, aplicaram a IB para os casos moderados, sem realizar seguimento para verificar efeito;
- Não menciona o referencial da IB.
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As drogas mais usadas foram álcool e tabaco; entre as drogas ilícitas, destacaram-se maconha, hipnóticos e cocaína/crack. Os que mais receberam IB foram os usuários de tabaco, hipnóticos, maconha, cocaína/crack e álcool. |
A aplicação de IB foi necessária para alguns usuários de substâncias psicoativas, com destaque para aqueles que usavam álcool, tabaco, hipnóticos, maconha e cocaína/crack. |
10 |
Álcool;
Unidade Básica de Saúde
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Aplicação do AUDIT e IB presencial. Os pacientes participaram por 10 meses de oficinas com duração de 3 horas por semana, para aplicação de técnicas artísticas expressivas das quais foram realizadas para fortalecer a mudança comportamental, além de continuar o acompanhamento na UBS;
- Utiliza o FRAMES.
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Seis participantes cessaram o consumo de álcool, quatro apresentaram alto nível de consumo e um apresentou consumo médio. O resultado do teste t pareado sugeriu diferença estatisticamente significante entre os escores inicial e final, bem como tamanho de efeito de 0,76. |
A IB pareada com a arteterapia apresentou um alto grau de eficácia na redução/cessação do consumo abusivo de álcool; e os enfermeiros psiquiátricos são capazes de realizar essa técnica com ótimos resultados. |
12 |
Álcool;
Unidade Básica de Saúde
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Divisão em grupo controle (GC) e experimental (GE). A IB do GC consistiu em um feedback da pontuação, um folheto educativo e um convite para mais duas avaliações posteriores com aplicação do AUDIT. Na IB do GE foi feito um feedback da pontuação, um folheto educativo e um convite para participar de quatro sessões de IB em grupo;
- Utiliza o FRAMES.
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Houve diferença significativa no estágio de prontidão para mudança de comportamento entre GC e GE. Os participantes do GE tenderam a permanecer motivados no seguimento e observou-se diminuição nos escores de motivação do GC durante o mesmo período. |
A Intervenção Breve em grupo mostrou-se uma estratégia eficaz para aumentar a motivação para a mudança da etapa comportamental |
17 |
Álcool;
Universidade
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IB presencial com uso de palestra como feedback coletivo; um ano após a primeira palestra, reaplicou novo feedback das pontuações obtidas no AUDIT;
- Não menciona o referencial da IB.
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IB diminuiu significativamente o consumo de risco entre os bebedores. Entre os bebedores de baixo risco, metade referiu estar preparada para diminuir o consumo |
A intervenção curta diminuiu significativamente o padrão de consumo de álcool. |
18 |
Álcool, tabaco, cannabis e cocaína;
Instituições municipais de saúde
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Rastreio da estratificação de risco pelo ASSIST, com aplicação da IB presencial para os pacientes que pontuaram para álcool, tabaco, cannabis e cocaína, com seguimento de dois meses;
- Não menciona o referencial da IB.
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Observou-se maior adesão dos que faziam uso de tabaco, seguidos do uso de álcool, cannabis e cocaína quando comparados com os que não aderiram, embora sem associação significativa para todas as substâncias. |
Verificou-se a vulnerabilidade da população em relação ao consumo de substâncias psicoativas quanto à adesão ao tratamento da tuberculose. |
19 |
Álcool;
Centros de tratamento para dependência química
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IB presencial em três momentos: antes do início do tratamento (T1), no qual os participantes foram alocados de forma aleatória nos grupos de intervenção e de controle; três meses depois da primeira avaliação (T2); e quatro anos depois da primeira avaliação (T3);
- Utiliza a Entrevista Motivacional.
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Os dados demonstram que os sujeitos tiveram mais êxito na manutenção da abstinência e compareceram em maior número aos follow-up, demonstrando melhores resultados comparados com o grupo controle. |
A IB causa impacto imediato, promovendo assim melhor relação custo benefício, o que, em serviços de atenção primária, pode ser uma técnica de fácil aplicação e resultados eficazes. |
20 |
Álcool;
Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas
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IB aplicada de forma presencial, com seguimento de 30 e 90 dias;
- Não menciona o referencial da IB.
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Menor porcentagem de sujeitos tratados com naltrexona recaíram. A naltrexona com IB não foi superior ao placebo para diminuir os dias de consumo, os dias de consumo moderado e os dias de consumo pesado. |
Embora o grupo naltrexona tenha demonstrado tendência para reduzir taxa de recaída, não foi encontrada nenhuma diferença em outras variáveis de consumo de álcool entre os grupos naltrexona e placebo. |
21 |
Álcool;
Empresa de médio porte do setor de metalurgia
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Realizou-se o SBIRT, sendo divididos os indivíduos em grupos: Grupo 1-Feedback e Panfletos e Grupo 2-IB. Após três meses, tais grupos foram contatados via telefone para uma nova aplicação do AUDIT;
- Utiliza o FRAMES.
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O grupo 02 (IB) reduziu significativamente o consumo de álcool e o grupo 01 (Feedback/ panfletos) não apontou diferenças significativas. Porém, os dois grupos sinalizaram tendências para a redução do consumo. |
A aplicação da IB no ambiente de trabalho foi viável. A IB no ambiente de trabalho deve possibilitar uma reflexão crítica aos psicólogos, profissionais de Recursos Humanos e demais envolvidos, já que o foco desta intervenção é motivar o usuário a modificar o uso de drogas. |
22 |
Álcool;
Universidade
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IB presencial com aplicação do AUDIT, seguida de palestra, entrega de folheto educativo e encaminhamento de cartilha por e-mail eletrônico abordando o tema. Após três meses, nova aplicação do AUDIT acrescida avaliação da IB anteriormente realizada;
- Não menciona o referencial da IB.
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A IB e o material educativo foram avaliados como bons por estudantes universitários, afirmando que as estratégias contribuíram para atitude positiva em relação ao consumo de álcool. Ocorreu diminuição no padrão de consumo de álcool entre as etapas. |
Após duas IBs, ocorreu diminuição significativa no consumo de risco/nocivo/provável dependência de álcool, na frequência e no número de doses consumidas. |
23 |
Álcool;
Substâncias psicoativas;
Serviço Nacional de Orientação e Informação sobre o Uso de Drogas
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Foi aplicado um modelo de teleintervenção motivacional tendo como base a perspectiva teórica na entrevista motivacional e os estágios de mudança. O grupo de controle recebeu a intervenção usual do serviço (intervenção psicoeducacional), enquanto o grupo experimental recebeu uma IB motivacional;
- Utiliza um novo modelo referencial, que integra a teoria de aprendizagem social e a teoria de desenvolvimento social com teleintervenção motivacional.
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A IB mostrou-se mais eficaz do que a psicoeducação na redução do comportamento negligente dos pais. Além disso, ao comparar os dados pré e pós-intervenção, IB ajudou a mudar o estilo parental e a grande maioria das práticas parentais: aumento do monitoramento positivo, diminuição do abuso físico, disciplina relaxada, punição inconsistente e monitoramento negativo. |
A intervenção de telessaúde é eficaz na modificação das práticas parentais conhecidas por ajudar na prevenção do uso de drogas. |
24 |
Maconha;
Ambulatório universitário
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O 1º grupo consistiu em 4 sessões em um mês, uma a cada semana, com sessões individuais semanais de entrevista motivacional e prevenção de recaídas, o 2º grupo consistiu nas mesmas 4 sessões ao longo de 3 meses e por fim o 3º grupo, controle de tratamento tardio foi informado sobre a randomização e que seria contatado para o 1º acompanhamento 4 meses depois;
- Não menciona o referencial da IB.
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Ambos os tratamentos (grupos 1 e 2) apresentaram resultados semelhantes no acompanhamento de 4 meses e melhores que o controle de tratamento tardio; para o consumo de cannabis não houve diferença entre os tratamentos, enquanto o esquema do grupo 2 mostrou maior eficácia na redução dos sintomas de dependência e uso de outras drogas, de acordo com a subescala de drogas ASI (Índice de gravidade do vício). |
Houve uma tendência do tratamento mais longo ter melhores resultados, independentemente da intensidade, embora a lista de espera tenha tido algum efeito positivo |
25 |
Álcool;
Locais comerciais
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Os participantes tiveram seus níveis de alcoolemia avaliados, estimulados por um bafômetro, responderam um questionário sociodemográfico e padrão do uso de álcool e receberam um folheto informativo durante a IB, de duração de 5 a 10 minutos, com o uso de componentes de feedback normativo;
- Não menciona o referencial da IB.
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Dentre aqueles com concentração de álcool no sangue abaixo de 0,6g/l (86%), a maioria notou que consideraram que beber pode interferir de forma significativa no desempenho de direção. Grande parte dos participantes (69%) apresentaram BAC abaixo dos limites criminais estabelecidos por lei e 31% acima deste limite. Contudo, após um mês, o questionário foi novamente aplicado e não se observou redução significativa no comportamento de beber e dirigir. |
As pessoas estão cientes dos riscos envolvidos em beber e dirigir, bem como a interferência do álcool em seu desempenho. No entanto, essa informação não promoveu a mudança esperada no comportamento, indicando a necessidade de intervenções mais efetivas. |
26 |
Álcool, maconha, cocaína, crack;
Uniad (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas)
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Aplicação de uma IB familiar, sem a presença do dependente. Após 30 dias foi realizada uma entrevista por ligação com o questionário adaptado CSQ-8, que é uma medida global do grau de satisfação do cliente frente ao serviço oferecido;
- Não menciona o referencial da IB.
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Houve uma média do escore do questionário, não sendo encontrado baixa satisfação. Quando questionado aos familiares acerca das modificações ocorridas nos dependentes, a maior parte alegou modificações positivas. |
O impacto do serviço proposto foi considerado positivo do ponto de vista do familiar, evidenciando o desfecho favorável da IB proposta em familiares de dependentes químicos . |
27 |
Nicotina;
Unidades Básicas de Saúde e na Unidade de Obstetrícia hospitalar
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Foi realizada uma sessão de 15 minutos de IB individualizada. Foi entregue um DVD contendo um vídeo e suas consequências do tabagismo. As participantes foram randomizadas em um grupo de Intervenção (I), onde foram incentivadas a participar de até sete sessões de tratamento individual realizadas no mesmo dia das consultas de pré-natal; ou um grupo Controle (C), sem participação adicional em sessões de tratamento individual;
- Não menciona o referencial da IB.
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Os programas educacionais de pré-natal com conteúdo relacionado aos efeitos do tabagismo durante a gravidez foram eficazes para aumentar a cessação do tabagismo e tal eficácia aumentou com a intensidade do programa. |
A IB complementada por material educativo teve um efeito positivo nas taxas de abstinência do tabagismo em mulheres grávidas. No entanto, são necessárias intervenções mais intensas, com maior atenção aqueles expostos a níveis mais elevados de tabagismo, incluindo o fumo passivo |
28 |
Álcool;
Universidade
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Participantes selecionados por meio da aplicação do AUDIT. Foi realizada entrevista motivacional associada à IB com intervalo de uma semana. Após três meses foi reaplicado o AUDIT;
- Utiliza a Entrevista Motivacional.
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Verificou-se que todos aqueles que terminaram as sessões de IB e retornaram após três meses reduziram o padrão de consumo de álcool. A média dos escores AUDIT antes e depois de três meses da IB mostrou que houve redução do padrão de consumo de álcool. |
A IB mostrou-se positiva no efeito da redução do padrão de consumo de álcool, que foi positivo após três meses do rastreamento inicial, entre os trabalhadores. |
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Nicotina;
Hospital universitário
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Os participantes foram divididos em dois grupos (Grupo InB e Grupo InIV). Os participantes do grupo InB receberam aconselhamento sobre os perigos do tabagismo e os benefícios de parar de fumar em uma sessão com duração de 10 minutos, sem recursos audiovisuais e medicamentosos. O grupo InIV recebeu aconselhamento com duração de 40 minutos, sendo uma intervenção oral de 10 minutos e a apresentação de um vídeo educativo de 30 minutos, sem recursos medicamentosos;
- Utiliza intervenção intensiva baseada em terapia cognitivo-comportamental.
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Após 6 meses de seguimento, quase um terço dos pacientes estavam abstinentes dos grupos InB e InIV. Dos 33 pacientes que haviam permanecido abstinentes durante todo o período de seguimento de 6 meses, 18 relataram melhora dos sintomas respiratórios; 15 melhora da situação financeira; 13 melhora do olfato; e 10 melhora do paladar. |
A IB com a apresentação de um vídeo educativo, seguido de contato por telefone, foi positiva quanto à taxa de recaída após 6 meses de seguimento. Foi observado taxa de abstinência de 40,7% entre os pacientes avaliados 6 meses após a alta. |
30 |
Álcool;
Hospital universitário
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Os pacientes que preencheram critérios para abuso de álcool foram submetidos à IB. O seguimento foi realizado um ano após o trauma via contato telefônico, questionando acerca do padrão de uso de álcool bem como as razões de eventual mudança de comportamento;
- Não menciona o referencial da IB.
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60,6% mantiveram o padrão de uso, 30,3% reduziram e 9,1% interromperam o uso. Entre os dependentes, 80,6% mantiveram o padrão de uso, 6,5% reduziram e 12,9% interromperam o uso. Poucos, porém, referiram a IB como o fator determinante da interrupção ou redução do consumo de álcool. |
O seguimento após um ano mostrou reduções do padrão de consumo de álcool, porém a IB não foi a razão mais relatada para a mudança do comportamento. |
31 |
Álcool;
Universidade
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BASICS - com uma intervenção de dois encontros com intervalo de 15 dias e com duração de até 50 minutos cada, com grupo controle e experimental;
- Utiliza a BASICS.
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Em ambos os grupos houve diminuição das doses consumidas, menos prática de binge drinking e redução de consequências negativas. |
Revelou diminuição do consumo de álcool e suas consequências negativas entre estudantes universitários, tanto do grupo controle quanto do grupo experimental. |
32 |
Álcool;
Universidade
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Aplicação BASICS nos estudantes e comparação do grupo controle com o grupo intervenção, utilizando o AUDIT e RAPI (Rutgers Alcohol Problem Index) na triagem e novamente nas entrevistas de acompanhamento realizadas aos 12 e 24 meses após a linha de base; além da avaliação do Brief Drinker Profile (BDP) e da Escala de Dependência de Álcool (ADS);
- Utiliza a BASICS.
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Estudantes tratados em um acompanhamento de 24 meses diminuíram a quantidade de uso de álcool por ocasião e reduziram os escores de AUDIT e RAPI. |
Após a intervenção, os alunos bebedores ‘em risco’ apresentaram uma melhora significativa, relacionado à redução da quantidade, na frequência e das consequências nocivas do uso de álcool em comparação com aqueles que não receberam a intervenção. |
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Álcool;
Unidade Básica de Saúde
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Indivíduos que pontuaram a zona I do AUDIT receberam folheto educativo sobre problemas relacionados ao álcool. Os participantes foram divididos em grupos controle e experimental, onde os do grupo controle receberam Intervenção Breve de 60 a 120 minutos em quatros encontros semanais e os experimentais foram convidados a participarem de quatro Intervenção Breve Grupal, sendo esses participantes subdivididos em grupos compostos por mínimo de cinco sujeitos que receberam a intervenção em quatro encontros semanais;
- Utiliza a técnica de automudança guiada (AMG).
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Os participantes do grupo experimental apresentaram redução estatisticamente após a aplicação da Intervenção Breve Grupal, sendo observado também redução no grupo controle, sendo evidenciado resultados positivos no tocante a efetividade da Intervenção Breve Grupal. |
Revelou que a Intervenção Breve Grupal conduzida pelo enfermeiro no âmbito da Atenção Primária à Saúde mostrou-se efetiva para a redução dos níveis de consumo de álcool em indivíduos com padrão de uso de risco ou nocivo. |
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