RESUMO
Objetivos.
Avaliar a tendência da mortalidade neonatal, pós-neonatal e infantil de 1996 a 2020, na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro e nas outras regiões.
Métodos.
Estudo ecológico utilizando regiões como unidade de análise. Os dados foram acessados no Sistema de Informações sobre Mortalidade e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos da Capital (Rio de Janeiro), dos territórios vizinhos (Niterói, São Gonçalo e Baixada Fluminense) e das outras regiões do Estado do Rio de Janeiro. Utilizamos a modelagem multinível de Poisson, onde as variáveis de resposta dos modelos foram mortalidade infantil e seus componentes neonatal e pós-neonatal. Os efeitos fixos dos modelos ajustados foram região e ano da morte.
Resultados.
No período 1996-2020, a Baixada Fluminense apresentou a maior taxa de mortalidade infantil de seus componentes neonatal e pós-natal na região metropolitana. Todos os modelos ajustados mostraram que quanto mais recente o ano, menor o risco de mortalidade. O risco ajustado da mortalidade infantil e seus componentes neonatal e pós-neonatal foi menor em Niterói.
Conclusão.
A Baixada Fluminense apresentou o maior risco de mortalidade infantil e de seus componentes neonatal e pós-neonatal na região metropolitana. Detectamos estabilização das taxas de mortalidade nos últimos anos.
PALAVRAS-CHAVES
Mortalidade infantil; Epidemiologia; Estudo longitudinal; Análise multinível; Análise espacial