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Pele negra/máscaras brancas: a sustentabilidade performativa da branquitude (com desculpas a Frantz Fanon) 1 1 Este artigo foi originalmente publicado com o título “Black Skin/White Masks: The Performative Sustainability of Whiteness (With Apologies to Frantz Fanon)” na Qualitative Inquiry, Volume 10, Number 5, 2004: 647-672.

Black skin/white masks: the performative sustainability of whiteness (with apologies to Frantz Fanon)

Piel negra/máscaras blancas: la sostenibilidad performátiva de la blanquitud (con disculpas a Frantz Fanon)

Resumo

Este artigo usa o icônico texto Pele Negra, Máscaras Brancas de Frantz Fanon como um tropo metonímico para examinar a natureza dos “Estudos Brancos” por meio do enquadramento autobiográfico de um crítico Negro. O artigo está estruturado em três componentes. Em primeiro lugar, a identidade socialmente construída de “Branquitude” como incorporada, emergente e criticada por aqueles no (e do) projeto dos “Estudos Brancos”. Em segundo lugar, é abordada a questão de como os “Estudos Brancos” servem como um projeto para “sustentar a Branquitude”, à luz da crescente crítica social e cultural da Branquitude. Em terceiro, o artigo apresenta um argumento para a natureza performativa da Branquitude que cruza as fronteiras de raça e etnia. O artigo também aborda questões de autenticidade embutidas na política e nas interseções da performatividade de raça e cultura, ao mesmo tempo em que estende a noção de Branquitude, bem como de Negritude, como uma realização performativa.

Palavras-chave:
Performatividade; Estudos de Branquitude; Sustentabilidade; Autenticidade; Frantz Fanon

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