Resumo
A partir da análise da fabricação e circulação da materialidade do “kit gay” na rede social Twitter no contexto das eleições presidenciais de 2018, o artigo aborda a força afetiva e política do discurso de proteção à infância contra perigos sexuais na produção de um pânico moral. Argumenta que, ao articular eficazmente as cruzadas anti-pedofilia e antigênero, o “kit gay”, entendido como artefato político e categoria de acusação, produziu efeitos decisivos na arena política brasileira contemporânea.
Palavras-chave:
infância; sexualidade; política; pânicos morais; redes sociais.