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"NÃO ESTOU COBRANDO O QUE EU NÃO POSSO DAR": MASCULINIDADE SIMÉTRICA NO HOMOEROTISMO VIRTUAL

"NO ESTOY PIDIENDO LO QUE NO PUEDO DAR": MASCULINIDAD SIMÉTRICA EN EL HOMOEROTISMO VIRTUAL

"I'M NOT ASKING WHAT I CAN'T GIVE": SIMMETRIC MASCULINITY IN VIRTUAL HOMOEROTICISM

Resumo

O artigo trata das representações acerca das práticas homoeróticas masculinas entre usuários de dois ambientes virtuais: as salas de bate-papo do portal UOL e a rede social Manhunt. Pode-se perceber uma tensão entre um modelo baseado na matriz heterossexual, que alinha ativo a masculino e passivo a feminino, e outro que busca afirmar a masculinidade, independente da posição sexual, tentando apagar a marca de afeminação, inclusive daquele que ocupa a posição de passivo no sexo. Porém, entrevistas com alguns dos usuários e experiências pessoais, além de postagens dos próprios participantes em que debatem o mercado homoerótico on-line, demonstram como o jogo das classificações é situacional e oscilante: meu argumento é que o trânsito do discurso na rede e na vida "real" não permite que engessemos as categorias; as performatividades que se desenrolam no universo virtual são sempre incompletas e abertas a falhas e deslocamentos.

homoerotismo; performatividade; masculinidade; cismogênese; internet

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