Resumo:
Este artigo propõe sistematizar algumas reflexões emergentes a partir da participação do autor em dois itinerários militantes justapostos: a participação em coletivos de homens antipatriarcais (2009/2014) e o ativismo feminista no interior de organizações da esquerda popular argentina. O texto nutre-se de ambas experiências para problematizar os vínculos entre coletivos e homens - e ativismo antipatriarcal/feminista dos homens, para além de sua organização ou não em coletivos específicos - e feminismos, pensando esta complexa relação em termos de aportes, tensões e desafios. Estas reflexões ativistas respondem a uma concepção metodológica-dialética que pode ser sintetizada na tríade prática-teoria-prática. Desta maneira, os vínculos estabelecidos entre coletivos de homens e feminismos emergem a partir da práxis, para serem problematizados, teorizados e conceituados com o objetivo de voltar à própria prática, para transformá-la.
Palavras-chave:
coletivos de homens; feminismo; ativismo; patriarcado; movimentos sociais