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Estética, liberdade e reflexividade: repensando Bourdieu

Aesthetics, freedom and reflexivity: rethinking Bourdieu

Resumo

A sociologia de Pierre Bourdieu tem sido constantemente acusada de determinista e reprodutivista, principalmente devido ao modo pelo qual o conceito de habitus foi teorizado. Por essa razão, tem sido comum o esforço de seus leitores para resgatar resíduos e margens de liberdade em suas obras. Nesse contexto, a reflexividade aparece como princípio básico para uma leitura não determinista nem reprodutivista do pensamento bourdieusiano. Nessa investida, ao menos três possibilidades teóricas têm sido aventadas: a reflexividade sociológica, o conceito de hysteresis e a existência de habitus clivados. Todavia, o presente artigo parte das limitações e aponta para uma via ainda pouco explorada: a dimensão estética. Duas vias são fundamentais: (i) o ofício do artista; (ii) a experiência estética. A partir de ambas, buscar-se-á pensar a relação entre habitus, estética, liberdade e reflexividade.

Palavras-chave:
Habitus; estética; gosto; artista; reflexividade

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