Resumo
O objetivo deste artigo é resgatar a ambivalência e a complexidade da noção de risco. A existência individual oscila entre vulnerabilidade e segurança, risco e prudência. Como a existência nunca é dada de antemão, o gosto pela vida a acompanha e evoca o sabor de todas as coisas. Não assumir um risco não é menos um risco, o do esclerosamento, do aprisionamento nas rotinas. É condenar-se a nunca transformar as coisas, mesmo que pudessem ser melhores; por exemplo, manter-se em estado de sujeição ou sofrimento, ser impotente para inventar-se.
Palavras-chave:
risco; aventura; segurança; prudência; ambivalência; identidade