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O que está por vir?

What is to come?

FASSIN, Didier. La société qui vient. Paris: Seuil, 2022. 1318 p.

Resumo

La Société qui vient [A sociedade por vir], livro organizado por Didier Fassin, professor de Saúde Pública no Collège de France, é um extenso trabalho colaborativo, de caráter interdisciplinar, que apresenta nada menos do que 64 capítulos escritos por especialistas de várias áreas das ciências humanas. Esse livro aborda questões críticas e fundamentais da sociedade contemporânea, categorizadas em sete seções temáticas, incluindo desafios, políticas, desigualdades e a questão do reconhecimento e das novas formas de exploração. O objetivo geral da obra é diagnosticar as condições do nosso tempo presente, com a ambição preditiva de apontar tendências futuras, oferecendo assim um amplo prognóstico sobre a “sociedade por vir”.

Palavras-chave
teoria social; teoria sociológica; ontologia do tempo presente; diagnóstico do tempo presente

Abstract

La Société qui vient [The Society to Come], a book organised by Didier Fassin, Professor of Public Health at the Collège de France, is an extensive collaborative work of an interdisciplinary nature, featuring no less than 64 chapters written by experts from various areas of the human sciences. This book addresses critical and fundamental issues in contemporary society, categorised into seven thematic sections, including challenges, policies, inequalities and the question of recognition and new forms of exploitation. The overall aim of the book is to diagnose the conditions of our present time, with the predictive ambition of pointing out future trends, thus offering a broad prognosis of the “society to come”.

Keywords
social theory; sociological theory; ontology of the present time; diagnosis of the present time

La Société qui vient [A sociedade por vir], livro organizado pelo professor de Princeton e atual ocupante da cátedra de Saúde Pública do Collège de France, Didier Fassin, não pode ser acusado de pecar pela modéstia. Trata-se de um trabalho coletivo de mais de mil e trezentas páginas que agrupa, em 7 partes, nada menos do que 64 capítulos. Cada capítulo se detém sobre uma questão fundamental de nosso tempo presente e é assinado por uma autora ou um autor com notório saber em seu domínio de pesquisa. As seis primeiras partes são distribuídas em torno de um conjunto de temáticas amplas: desafios (enjeux), políticas, mundos, desigualdades, reconhecimentos e explorações. Uma sétima e última parte, não temática, dá livre curso a explorações de autores estrangeiros. O livro conta, assim, com diferentes tipos de especialistas (antropólogos, sociólogos, historiadores, economistas, demógrafos, epidemólogos, filósofos, cientistas políticos e críticos literários), todos com um único propósito comum, a saber, o de partir de um campo de saber específico visando estabelecer um diagnóstico do presente e um prognóstico acerca do futuro, isto é, uma definição do aqui e agora, pretendendo delinear tendências acerca da “sociedade por vir”.

Já na introdução, que dá a tônica e sintetiza as diretrizes gerais do projeto coletivo do qual o livro é o resultado, Fassin afirma que, desde a segunda década dos anos 2000, tornou-se um truísmo afirmar que o mundo em que vivemos atravessa uma (ou uma pluralidade de) crise(s). Assim como os clássicos da sociologia formularam reflexões diagnósticas de seu tempo em estreita aderência às crises e (grandes) transformações engendradas pelas revoluções sociais (sobretudo a política, a científica e a industrial) (Kumar, 19738 KUMAR, Krishan. Prophecy and progress: The sociology of industrial and post-industrial society. Londres: Penguin Books, 1978.), são as crises que nos interpelam hoje que servem de norte às autoras e autores do livro organizado por Fassin. Eis, portanto, a aposta que subjaz todo o projeto de La Société qui vient e orienta cada um de seus artigos: as crises que constituem o nosso tempo presente nos apontam tendências e nos informam sobre o que é lhe é constitutivo e fundamental. Desta feita, o livro tem como aposta a ideia de que “reflexões críticas sobre” – mais do que “críticas de” – as crises de nosso tempo são capazes de indicar os contornos e os traços fundamentais acerca da sociedade em que vivemos e do que nos aguarda no futuro próximo.

Um exemplo inicial tratado por Fassin diz respeito a duas das crises que deram o impulso inicial ao livro: a primeira, de natureza política, refere-se aos protestos dos coletes amarelos [gilets jaunes]); a segunda, inicialmente de ordem sanitária, concerne a pandemia da Covid-19. Tais crises importam, segundo o professor do Collège de France, não apenas como fenômenos coletivos singulares, mas notadamente como sintomas reveladores de processos mais gerais e amplos da sociedade contemporânea. Os coletes amarelos, por exemplo, indicam uma insatisfação generalizada para com os processos de representação política da sociedade francesa, ao passo que a Covid-19 é concebida como um fenômeno revelador da fragilidade do sistema de saúde pública e da incapacidade da rede hospitalar de acolher as formas severas da doença – para não falar do atraso na adoção de medidas preventivas. A noção de crise, portanto, é concebida não apenas como uma quebra na ordem normal das coisas, mas sobretudo, a partir de Jane Roitman (2013)9 ROITMAN, Janet. Anti-crisis. Durham: Duke University Press, 2013., como um ponto cego que permite a produção de conhecimentos, ou seja, não como uma condição a ser observada, mas como “uma observação que produz sentido” (p. 77).

Mas se o livro organizado por Fassin parte das crises dos coletes amarelos e da Covid-19, ele o faz apenas para ir além, encaminhando-nos para uma profusão de outras que caracterizariam o nosso tempo presente: a “crise migratória”, a “crise ambiental”, a “crise das minorias” e “crise democrática”, a “crise do gênero”, a “crise ideológica”, a “crise do neoliberalismo” e a “crise do capitalismo”. Ora, se para entender o mundo em que vivemos em sua contemporaneidade radical precisamos nos guiar pelas crises que o constituem, o desafio que permanece – e que Fassin logo na introdução explicita – é: como enfrentar um cenário hipercomplexo no qual há uma multiplicidade de crises concomitantes que, por vezes, se encavalam e disputam com igual ímpeto o espaço de aparição na esfera pública? Além disso, provoca Fassin, “na medida em que uma crise é uma quebra na ordem normal das coisas, o que pode significar a normalização da linguagem da crise? A ‘crise’ é uma nova normalidade?” (p. 33).

É por isso que o professor do Collège de France sugere um deslocamento frente à maneira de se olhar para o nosso tempo presente. Mais do que uma multiplicidade de crises concomitantes, vivemos, segundo Fassin, um grande “momento crítico”. Esse deslocamento semântico sugerido por ele pretende enfatizar a urgência não somente da atividade diagnóstica, mas também do imperativo de ação que os problemas atuais nos impõem:

O enfraquecimento preocupante da democracia, vista não como um paradigma abstrato, mas como um fato empírico, é uma ameaça que as lições do passado nos convidam a levar a sério. O aquecimento global e o exílio forçado exigem respostas urgentes e responsáveis que não podem mais ser adiadas com segurança. O tratamento das minorias étnico-raciais e religiosas e o estudo de suas humanidades é um grande desafio para a comunidade de cidadãos e o reconhecimento de sua diversidade. Quanto ao neolibseralismo e ao capitalismo, nada é certo sobre o que restará do teste da pandemia que eles estão passando. Isto mostra a diferença entre a crise e o momento crítico. A primeira corresponde a uma situação; a segunda a uma temporalidade. Uma tende a provocar surpresa; a outra torna a ação necessária. Além disso, o momento crítico não condiciona a preeminência de uma crise em particular

(p. 33, tradução própria).

Com isso, ao pensar em termos de momento crítico mais do que de concomitância de múltiplas crises, Fassin sublinha uma ambivalência que servirá de guia para todos os artigos que compõem La Société qui vient. Afinal, se é verdade que todo momento crítico é dotado de uma dimensão temporal desestruturante e potencialmente patológica, ele é igualmente composto, por outro lado, de um potencial reflexivo e criativamente reestruturante. Não é por acaso que os capítulos que compõem o livro diagnosticam tanto os fenômenos potencialmente patológicos do nosso tempo presente (enfraquecimento da democracia,1 1 Ver capítulos 10 (Democracia); 12 (Populismo); 15 (Representação); 16 (Participação); 17 (Mobilizações) e 18 (Desmobilização). a precarização das relações de trabalho,2 2 Ver capítulos 9 (Plataformas numéricas); 62 (Uma breve história de um conceito capitalista: trabalho). as migrações em larga escala,3 3 Ver capítulos 2 (Mundialização); 3 (Migrações) e 63 (Um dilema para os progressistas: imigração). o crescimento da extrema-direita,4 4 Ver capítulos 12 (Populismo) e 15 (Representação). o avanço de políticas autoritárias e neoliberais,5 5 Ver capítulos 11 (Autoritarismo); 13 (Neoliberalismo) e 20 (Direitos humanos). a política de encarceramento em massa,6 6 Ver capítulo 28 (Prisão). desaderência do subsistema econômico para com o mundo da vida,7 7 Ver capítulo 10 (Financiarização). a pandemia,8 8 Ver capítulos 4 (Pandemia) e 60 (Um continente à prova da pandemia). o terrorismo,9 9 Ver capítulo 5 (Terrorismo). a desmobilização,10 10 Ver capítulo 18 (Desmobilização). a violência policial,11 11 Ver capítulos 26 (Polícia) e 27 (Justiça). as desigualdades de classe,12 12 Ver capítulos 22 (Banlieues); 24 (Trabalho); 25 (Precaridade) 32 (Reprodução); 34 (Riqueza); 41 (Classes). de gênero,13 13 Ver capítulos 37 (Mulheres); 42 (Gênero) e 61 (Política de gênero em um movimento islâmico). de raça,14 14 Ver capítulo 43 (Raça). geracionais,15 15 Ver capítulos 38 (Juventude) e 45 (Idade). espaciais,16 16 Ver capítulos 22 (Banlieues) e 40 (Territórios). coloniais,17 17 Ver capítulos 46 (Decolonial). a exclusão dos exilados,18 18 Ver capítulo 39 (Exilados). o aquecimento global,19 19 Ver capítulos 1 (Terra); 19 (Ecologia) e 64 (Estar vivo, permanecer humano). a circulação de notícias falsas,20 20 Ver capítulos 6 (Conspiracionismo); 11 (Autoritarismo) e 14 (Progressismo). a raiva contra o sistema político,21 21 Ver capítulos 10 (Democracia); 12 (Populismo); 15 - Representação; 16 (Participação); o descontentamento para com as urnas,22 22 Ver capítulos 15 (Representação); 16 (Participação); 17 (Mobilizações) e 18 (Desmobilização). o crescimento do populismo,23 23 Ver capítulo 12 (Populismo). a proliferação das teorias conspiratórias,24 24 Ver capítulo 6 (Conspiracionismo). o sentimento de impotência das pessoas,25 25 Ver capítulos 10 (Democracia) e 18 (Desmobilização). a xenofobia,26 26 Ver capítulos 5 (Terrorismo) e 59 (Imunidade Comum - Roberto Esposito). o racismo27 27 Ver capítulos 33 (Discriminações) e 43 (Raça). ) quanto os dispositivos reflexivos forjados para combatê-los.

Em resposta aos negacionismos relativos à vacina, diversos capítulos do livro apontam para uma aliança entre epidemiologistas, cientistas sociais, jornalistas e ativistas com o objetivo de sublinhar a importância de uma imunização coletiva; o mesmo pode ser dito em relação à proliferação de notícias falsas (fake news): cientistas sociais, ativistas e jornalistas incentivam, produzem e divulgam agências de checagem de fatos (fact-checking). Também em relação à questão ambiental, antropólogos, sociólogos e climatólogos se unem para produzir uma conscientização generalizada a propósito de uma possível catástrofe climática porvir. Diante do surgimento da extrema-direita e da descrença no sistema político, cientistas políticos se juntam a artistas, políticos e outros atores da sociedade civil para produzir formas de democracia local, incentivando as pessoas a votarem e a se sentirem concernidas pela questão pública e pelo bem comum. Cientistas sociais não somente diagnosticam preconceitos, mas igualmente se juntam às lutas políticas de minorias – a própria noção de interseccionalidade, por exemplo, não apenas diagnostica diversas formas de desigualdades, discriminação e humilhação, mas também, ao ser metabolizada pelo senso comum, contribui para a produção de novas formas de orgulho e emancipação.

O gesto proposto por Fassin no livro que organiza remonta, portanto, ao argumento que os filósofos pragmatistas clássicos (Dewey, 1927; Cefai, 19963 CEFAÏ, Daniel. La construction des problèmes publics. Définitions de situations dans des arènes publiques. Réseaux : Communication – Technologie – Société, n. 75, p. 43-66, 1996.) e os sociólogos pragmáticos contemporâneos (Corrêa; Dias, 20166 CORRÊA, Diogo; DIAS, Rodrigo de C. Crítica e os momentos críticos: De la Justification e a guinada pragmática na sociologia francesa. Mana, v. 22, n. 1, p. 67-99, 2016. https://doi.org/10.1590/0104-93132016v22n1p067
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, 20205 CORRÊA, Diogo; DIAS, Rodrigo de C. The critique and its critical moments: the recent pragmatic turn in French sociology. Current Sociology, v. 68, n. 6, p. 721-737, 2020. https://doi.org/10.1177/0011392120914702
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; Corrêa, 20214 CORRÊA, Diogo. Novos rumos da teoria social a partir de três gestos da sociologia pragmática. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 36, n. 105, 2021. https://doi.org/10.1590/3610505/2020
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) sempre enfatizaram: o momento crítico é, antes de tudo, uma oportunidade para a emergência de novas formas de experimentação, definição e redefinição dos elos sociais. Assim, a sociedade contemporânea pode ser tanto definida por seus males e suas tendências patológicas quanto pode, ao mesmo tempo, ser concebida como uma sociedade crítica capaz de responder aos seus problemas e desafios com ações cooperativas e dispositivos reflexivos. Nesse sentido, a sociedade contemporânea pode ser vista sob o prisma de sua proliferação “públicos” (Dewey, 1927) ou simplesmente de agentes e pesquisadores envolvidos em uma forma de crítica social que é não apenas teórico-conceitual, mas, acima de tudo, prática. Diante do momento crítico, a potência negativa e desconstrutiva pode funcionar como instigadora de uma reação reconstrutiva; toda tendência patológica coletiva pode também incitar a formação de uma (nova) inteligência coletiva. Inteligência essa que frequentemente assume a forma de uma comunidade de investigadores que se esforça para entender e compreender o que se passa, gerar e verificar dados, sistematizar e elaborar análises, construir e estruturar estatísticas e monografias etnográficas, tudo com o objetivo de remediar e prevenir possíveis males e infortúnios.

Segundo Fassin, o momento crítico do qual o livro parte contribui para o desenvolvimento de uma maior “maturidade da consciência coletiva” (Fassin, 2022, p. 34). A prova disso é que, à medida que prosseguimos na leitura do livro, ampliamos nossos horizontes perspectivos acerca do nosso próprio tempo presente e entendemos melhor o que se passa com o mundo em que vivemos. Cada um dos 64 artigos, ao seu modo, realiza a tarefa de diagnosticar um problema, evitando tanto as simplificações oferecidas pelo senso comum quanto as perspectivas excessivamente enviesadas e parciais que encontramos em panfletos de ativistas.

Apesar de ser, em alguns de seus capítulos, demasiadamente centrado no contexto francófono (o que pode ser considerado o principal ponto fraco do livro), La Société qui vient traz uma enorme contribuição ao que podemos chamar, com Michael Walzer (1987)10 WALZER, Michael. Interpretation and social criticism. Cambridge: Harvard University Press, 1987., de “crítica social” ou, com Luc Boltanski (1990)2 BOLTANSKI, Luc. L’amour et la justice comme compétences ; trois essais de sociologie de l’action. Paris: EHESS, 1990., de “sociedade crítica”. Não só isso, o livro pode ser lido como uma admirável contribuição ao debate contemporâneo da sociologia. Em contraste com cientistas sociais que, aderindo a uma espécie de niilismo epistêmico autoinfligido, clamam agonisticamente pelo “fim da sociologia” (Vandenberghe; Fuchs, 201911 VANDENBERGHE, Frédéric; FUCHS, Stephan. On the coming end of Sociology. Canadian Review of Sociology/Revue canadienne de sociologie, n. 56, p. 138-143, 2019.), o livro organizado por Fassin demonstra que, ao contrário, enquanto formos confrontados com crises e momentos críticos, o saber sociológico terá, no próprio mundo, a plena justificação de sua necessidade. Basta não aderir a um idealismo ingênuo, confundido “as coisas da lógica com a lógica das coisas”, para retomar a famosa formulação de Marx, e estar atento ao mundo em que vivemos para perceber que, como nunca (ou sempre) antes, a sociologia pode e em alguma medida deve, sim, ser uma “ontologia do tempo presente” (Foucault, 20087 FOUCAULT, Michel. O que são as Luzes? In: MOTTA, M. B. (org.). Ditos e escritos: arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.). Ao contribuir, com seus artigos, para (1) examinar criticamente o nosso tempo presente, (2) questionar seus lugares comuns e (3) explorar potencialidades inesperadas, o livro organizado por Fassin realiza uma tarefa similar àquela que, no passado, foi a dos clássicos da sociologia, a saber, a de praticar uma “sociologia histórica” e diagnóstica (Berlain, 20121BERLAIN, Aurélien. Retour sur le présent avec Tönnies, Simmel et Weber. Paris: La Découverte, 2012.) de seu tempo e a de retraçar os contornos de algumas tendências acerca da sociedade por vir.

  • 1
    Ver capítulos 10 (Democracia); 12 (Populismo); 15 (Representação); 16 (Participação); 17 (Mobilizações) e 18 (Desmobilização).
  • 2
    Ver capítulos 9 (Plataformas numéricas); 62 (Uma breve história de um conceito capitalista: trabalho).
  • 3
    Ver capítulos 2 (Mundialização); 3 (Migrações) e 63 (Um dilema para os progressistas: imigração).
  • 4
    Ver capítulos 12 (Populismo) e 15 (Representação).
  • 5
    Ver capítulos 11 (Autoritarismo); 13 (Neoliberalismo) e 20 (Direitos humanos).
  • 6
    Ver capítulo 28 (Prisão).
  • 7
    Ver capítulo 10 (Financiarização).
  • 8
    Ver capítulos 4 (Pandemia) e 60 (Um continente à prova da pandemia).
  • 9
    Ver capítulo 5 (Terrorismo).
  • 10
    Ver capítulo 18 (Desmobilização).
  • 11
    Ver capítulos 26 (Polícia) e 27 (Justiça).
  • 12
    Ver capítulos 22 (Banlieues); 24 (Trabalho); 25 (Precaridade) 32 (Reprodução); 34 (Riqueza); 41 (Classes).
  • 13
    Ver capítulos 37 (Mulheres); 42 (Gênero) e 61 (Política de gênero em um movimento islâmico).
  • 14
    Ver capítulo 43 (Raça).
  • 15
    Ver capítulos 38 (Juventude) e 45 (Idade).
  • 16
    Ver capítulos 22 (Banlieues) e 40 (Territórios).
  • 17
    Ver capítulos 46 (Decolonial).
  • 18
    Ver capítulo 39 (Exilados).
  • 19
    Ver capítulos 1 (Terra); 19 (Ecologia) e 64 (Estar vivo, permanecer humano).
  • 20
    Ver capítulos 6 (Conspiracionismo); 11 (Autoritarismo) e 14 (Progressismo).
  • 21
    Ver capítulos 10 (Democracia); 12 (Populismo); 15 - Representação; 16 (Participação);
  • 22
    Ver capítulos 15 (Representação); 16 (Participação); 17 (Mobilizações) e 18 (Desmobilização).
  • 23
    Ver capítulo 12 (Populismo).
  • 24
    Ver capítulo 6 (Conspiracionismo).
  • 25
    Ver capítulos 10 (Democracia) e 18 (Desmobilização).
  • 26
    Ver capítulos 5 (Terrorismo) e 59 (Imunidade Comum - Roberto Esposito).
  • 27
    Ver capítulos 33 (Discriminações) e 43 (Raça).

Referências

  • 1
    BERLAIN, Aurélien. Retour sur le présent avec Tönnies, Simmel et Weber Paris: La Découverte, 2012.
  • 2
    BOLTANSKI, Luc. L’amour et la justice comme compétences ; trois essais de sociologie de l’action. Paris: EHESS, 1990.
  • 3
    CEFAÏ, Daniel. La construction des problèmes publics. Définitions de situations dans des arènes publiques. Réseaux : Communication – Technologie – Société, n. 75, p. 43-66, 1996.
  • 4
    CORRÊA, Diogo. Novos rumos da teoria social a partir de três gestos da sociologia pragmática. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 36, n. 105, 2021. https://doi.org/10.1590/3610505/2020
    » https://doi.org/10.1590/3610505/2020
  • 5
    CORRÊA, Diogo; DIAS, Rodrigo de C. The critique and its critical moments: the recent pragmatic turn in French sociology. Current Sociology, v. 68, n. 6, p. 721-737, 2020. https://doi.org/10.1177/0011392120914702
    » https://doi.org/10.1177/0011392120914702
  • 6
    CORRÊA, Diogo; DIAS, Rodrigo de C. Crítica e os momentos críticos: De la Justification e a guinada pragmática na sociologia francesa. Mana, v. 22, n. 1, p. 67-99, 2016. https://doi.org/10.1590/0104-93132016v22n1p067
    » https://doi.org/10.1590/0104-93132016v22n1p067
  • 7
    FOUCAULT, Michel. O que são as Luzes? In: MOTTA, M. B. (org.). Ditos e escritos: arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
  • 8
    KUMAR, Krishan. Prophecy and progress: The sociology of industrial and post-industrial society. Londres: Penguin Books, 1978.
  • 9
    ROITMAN, Janet. Anti-crisis Durham: Duke University Press, 2013.
  • 10
    WALZER, Michael. Interpretation and social criticism Cambridge: Harvard University Press, 1987.
  • 11
    VANDENBERGHE, Frédéric; FUCHS, Stephan. On the coming end of Sociology. Canadian Review of Sociology/Revue canadienne de sociologie, n. 56, p. 138-143, 2019.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    13 Set 2024
  • Data do Fascículo
    2024

Histórico

  • Recebido
    13 Ago 2022
  • Aceito
    16 Ago 2023
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