Acessibilidade / Reportar erro

Exoenzimas como fator de patogenicidade em Colletotrichum gloeosporioides associado a cafeeiros

RESUMO

Fungos fitopatogênicos durante o processo de penetração e colonização são capazes de secretar uma variedade de enzimas, as quais os tornam capazes de infectar o tecido vivo do hospedeiro, atuando na degradação de ceras, cutícula e das paredes celulares. A capacidade de um agente patogênico em produzir ou não enzimas pode determinar o grau de severidade da doença. Foram avaliados 33 isolados de Colletotrichum gloeosporioides relacionados à antracnose e mancha manteigosa do cafeeiro, quanto a sua capacidade de produção de enzimas hidrolíticas (amilase, lipase, protease, lacase, pectinase e celulase) e enzimas específicas degradadoras da parede celular “EDPC” (poligalacturonase, polimetilgalacturonase e pectinaliase), e sua relação com a patogenicidade/agressividade dos isolados. Para todos os isolados de C. gloeosporioides foi possível a detecção de enzimas extracelulares, com exceção de celulases. Os isolados I-9 e I-24 apresentaram os maiores índices de produção de enzimas extracelulares, e assim como de EDPCs. Os mesmos obtiveram os maiores índices de intensidade de doença, sugerindo a relação entre estas e a agressividade dos isolados.

Palavras-chave
enzimas hidrolíticas; parede celular; agressividade

Grupo Paulista de Fitopatologia FCA/UNESP - Depto. De Produção Vegetal, Caixa Postal 237, 18603-970 - Botucatu, SP Brasil, Tel.: (55 14) 3811 7262, Fax: (55 14) 3811 7206 - Botucatu - SP - Brazil
E-mail: summa.phyto@gmail.com