Incubation period of coffee leaf rust

Alfonsi, Waldenilza Monteiro Vital; Coltri, Priscila Pereira; Zullo, Jurandir; Patrício, Flávia Rodrigues Alves; Alfonsi, Eduardo Lauriano

doi:10.1590/0100-5405/187216

Acessibilidade / Reportar erro

Brasil

Español English

sumário « anterior atual seguinte »

Sumário

REVISÃO • Summa Phytopathol. 45 (2) • Apr-Jun 2019 • https://doi.org/10.1590/0100-5405/187216 copy

Incubation period of coffee leaf rust

Authorship SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

ABSTRACT

Coffee is one of the world’s most famous crops and, among its major diseases, coffee leaf rust (Hemileia vastatrix Berk. & Br.) is considered most important. One of the ways to evaluate rust severity is by means of equations that estimate the incubation period (IP) of the fungus. The present study aimed to review the main studies on coffee leaf rust and its incubation period, in order to elucidate the main equations developed for this purpose. In the literature, there are at least ten equations that estimate IP values for different conditions. Most of the Brazilian studies have used the equation of Moraes et al. (31), developed for full sun and shade cultivation, under macroclimate condition. The study of IP is used at different hierarchical levels and in different climatic scenarios and is important for decision making and public policy, assisting farmers in the planning and management of the area.

Keywords
Hemileia vastatrix; coffee disease; equations

Nº	Autor	Equação	Especificações
1	Rayner (1961)	-LINHAEQ01# $Y = 90, 61 - 0, 408 X 1 - 0, 440 X 2$	Desenvolvida nas condições do Quênia, África. Geralmente no Brasil, tende a aumentar a severidade
1	Rayner (1961)	Onde: Y= número de dias para início da esporulação em 50% das lesões; X1= temperatura média das máximas, em graus Fahrenheit; e X2= temperatura média das mínimas, em graus Fahrenheit.
2	Ortolani et al. (1971)	-LINHAEQ02# $Y = 63, 47 - 1, 526 X$	Desenvolvida nas condições Brasileiras, para os estados de São Paulo e Minas Gerais. Foi desenvolvida a partir da equação de Rayner (1961)
2	Ortolani et al. (1971)	Onde: Y = estimativa do período de incubação, em dias; X1 = temperatura média máxima, em ºC; e X2 = temperatura média mínima, em ºC.
3	Moraes et al. (1976)	-LINHAEQ03# $Y = 103, 01 - 0, 98 X 1 - 2, 10 X 2$	Equação desenvolvida nas condições brasileiras, para cultivo do café a pleno sol+sombreado, em condições de macroclima
3	Moraes et al. (1976)	Onde: Y = estimativa do período de incubação, em dias; X1 = temperatura média máxima, em ºC; e X2 = temperatura média mínima, em ºC.
4	Moraes et al. (1976)	-LINHAEQ04# $Y = 93, 27 - 0, 99 X 1 - 1, 51 X 2$	Equação desenvolvida nas condições brasileiras, para Cultivo do café a pleno sol, em condições de macroclima
4	Moraes et al. (1976)	Onde: Y = estimativa do período de incubação, em dias; X1 = temperatura média máxima, em ºC; e X2 = temperatura média mínima, em ºC.
5	Moraes et al. (1976)	-LINHAEQ05# $Y = 113, 92 - 1, 02 X 1 - 2, 69 X 2$	Equação desenvolvida nas condições brasileiras, para cultivo do café a sombreado, em condições de macroclima
5	Moraes et al. (1976)	Onde: Y = estimativa do período de incubação, em dias; X1 = temperatura média máxima, em ºC; e X2 = temperatura média mínima, em ºC.
6	Moraes et al. (1976)	-LINHAEQ06# $Y = 87, 68 - 0, 40 X 1 - 2, 16 X 2$	Equação desenvolvida para condições brasileiras para cultivo de café pleno sol+sombreado em condições de microclima
6	Moraes et al. (1976)	Onde: Y = estimativa do período de incubação, em dias; X1 = temperatura média máxima, em ºC; e X2 = temperatura média mínima, em ºC.
7	Moraes et al. (1976)	-LINHAEQ07# $Y = 74, 72 - 0, 11 X 1 - 1, 93 X 2$	Equação desenvolvida para condições brasileiras em cafezais cultivados a pleno sol, em condições de microclima
7	Moraes et al. (1976)	Onde: Y = estimativa do período de incubação, em dias; X1 = temperatura média máxima, em ºC; e X2 = temperatura média mínima, em ºC.
8	Moraes et al. (1976)	-LINHAEQ08# $Y = 138, 40 - 2, 36 X 1 - 1, 78 X 2$	Equação desenvolvida para condições brasileiras em cafezais de cultivo sombreado, em condições de microclima
8	Moraes et al. (1976)	Onde: Y = estimativa do período de incubação, em dias; X1 = temperatura média máxima, em ºC; e X2 = temperatura média mínima, em ºC.
9	Kushalappa e Martins (1980)	-LINHAEQ09# $Y = 100, 894 + 0, 088 X 1 - 4, 084 X 2$	Equação desenvolvida nas condições da cidade de Viçosa - MG, em condições de macroclima
9	Kushalappa e Martins (1980)	Onde: Y = estimativa do período de incubação, em dias; X1 = temperatura média máxima, em ºC; e X2 = temperatura média mínima, em ºC.
10	Kushalappa e Martins (1980)	-LINHAEQ10# $Y = 53, 12 + 1, 779 X 1 - 3, 987 X 2$	Equação desenvolvida nas condições da cidade de Viçosa -MG, em condições de microclima
10	Kushalappa e Martins (1980)	Onde: Y = estimativa do período de incubação, em dias; X1 = temperatura média máxima, em ºC; e X2 = temperatura média mínima, em ºC.

Período de Incubação (dias)	Potencial de Infecção
PI menor ou igual 19 dias	Muito Alto
PI entre 20 - 29 dias	Alto
PI entre 30 - 39 dias	Médio
PI entre 40 - 49 dias	Baixo
PI entre 50 - 59 dias	Muito Baixo
PI acima de 60 dias	Nulo

Municípios	UF	Altitude	Rayner	Ortolani
Campinas	SP	663	32	31
Ribeirão Preto	SP	621	31	31
Conceição do Mato Dentro	MG	675	33	32
Poços de Caldas	MG	1199	37	37
Conceição do Itapemirim	ES	35	28	27
Vitória	ES	36	27	26

Grupo Paulista de Fitopatologia FCA/UNESP - Depto. De Produção Vegetal, Caixa Postal 237, 18603-970 - Botucatu, SP Brasil, Tel.: (55 14) 3811 7262, Fax: (55 14) 3811 7206 - Botucatu - SP - Brazil
E-mail: summa.phyto@gmail.com

Acompanhe os números deste periódico no seu leitor de RSS

[1] Autor para correspondência: Waldenilza Monteiro Vital Alfonsi (walmvital@gmail.com)