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Biocontrole de Sclerotinia sclerotiorum e do mofo branco em soja usando fungos sapróbios do semi árido nordestino do Brasil

RESUMO

A incidência e os níveis de dano do mofo branco da soja (causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum) têm aumentado nas áreas de maior altitude do cerrado e da região sul do Brasil, causando reduções de produtividade de até 60%. O trabalho objetivou selecionar fungos sapróbios com potencial de controle do mofo-branco da soja. Primeiramente, realizou-se teste de antagonismo in vitro onde testaram-se oito espécies de fungos sapróbios em confrontação com S. sclerotiorum. A avaliação do crescimento micelial de S. sclerotiorum foi realizada aos quatro e sete dias após a repicagem. O isolado de maior efeito antagônico em todos os ensaios/avaliações foi Myrothecium sp. Realizou-se ensaio em casa de vegetação e fitotron onde plantas tratadas com oito fungos sapróbios foram artificialmente inoculadas com S. sclerotiorum. Como controle foram utilizados o meio de cultura dos fungos (batata-dextrose) e o indutor comercial de resistência Acibenzolar-S-metílico. No teste in vivo, a severidade do mofo branco foi avaliada aos 8, 14 e 21 dias após a inoculação. A maior porcentagem de redução do comprimento da lesão foi observada para o tratamento com Myrothecium sp. (70%); o qual apresenta o maior potencial de utilização como biocontrolador de S. sclerotiorumnas condições do experimento.

Palavras-chave:
controle biológico; Glycine max; mofo-branco

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