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Espectroscopia de prótons por ressonância magnética: aplicações clínicas em pacientes com lesões encefálicas

CONTEXTO: A espectroscopia de prótons é reconhecidamente um método não invasivo que, quando associada à imagem por ressonância magnética, possibilita a correlação de alterações metabólicas e bioquímicas com mudanças fisiológicas e anatômicas dentro de um volume previamente determinado no encéfalo. Existem dois métodos de espectroscopia de prótons por ressonância magnética: volume único de interesse (single voxel) e imagem espectroscópica (chemical shift imaging). OBJETIVO: Este trabalho discute as aplicações clínicas da espectroscopia de prótons por ressonância magnética em pacientes com lesões encefálicas. CONCLUSÕES: A espectroscopia de próton por ressonância magnética in vivo permite detectar alguns metabólitos existentes no tecido encefálico, como N-acetil aspartato, creatina, colina, mio-inositol, aminoácidos, lipídios, entre outros. O N-acetil aspartato é um marcador neuronal cuja concentração diminui quando há lesão encefálica. O aumento na concentração de colina é o principal indicador de doenças neoplásicas. A quantidade de mio-inositol apresenta-se aumentada em casos de doença de Alzheimer. Aminoácidos estão presentes em abscessos encefálicos. A presença de lipídios está relacionada à necrose tecidual.

Espectroscopia de prótons; Ressonância magnética; Encéfalo


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