Uma ampla revisão dos métodos invasivos e não invasivos utilizados na abordagem da função ventricular em diferentes formas clínicas da moléstia de Chagas é apresentada. A maior parte dos métodos empregados nesta avaliação exprimem o desempenho global dos ventrículos, refletindo a interação dos diversos determinantes do desempenho; pré-carga, contratilidade, pós-carga e freqüência cardíaca. Discute-se, ainda, o papel da função ventricular como determinante de mortalidade em cardiopatas chagásicos. Uma ênfase especial é dada à abordagem da função ventricular em formas não cardíacas da moléstia de Chagas. Finalmente, são discutidas as evidências de comprometimento precoce da função diastólica ventricular esquerda na história natural desta doença.