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Linfadenectomia poplítea para o tratamento do melanoma metastático: relato de caso

CONTEXTO: O acometimento de linfonodos regionais em pacientes portadores de melanoma maligno tem sido associado a um prognóstico sombrio. Paralelamente, metástases em trânsito são também consideradas de mau prognóstico. Enquanto que para as metástases linfonodais apenas a linfadenectomia regional oferece um controle loco-regional adequado, para as metástases em trânsito por sua vez tanto a excisão local quanto a perfusão isolada de membro com quimioterapia e fator de necrose tumoral alfa podem ser utilizadas para seu tratamento. Nos tumores localizados na região distal dos membros inferiores, a disseminação linfática mais comumente observada é para cadeia inguinal. Conseqüentemente, a linfadenectomia inguinal terapêutica ou mesmo a linfadenectomia seletiva (biópsia de linfonodo sentinela) têm sido recomendadas. Em contrapartida, o acometimento da cadeia poplítea é muito raro. Quando ocorre, a linfadenectomia poplítea deve ser indicada. Concomitantemente, na vigência de um número pequeno de metástases em trânsito, a excisão local é uma alternativa interessante haja vista sua menor morbidade quando comparada a perfusão isolada do membro. RELATO DE CASO: Os autores apresentam um caso de melanoma de calcanhar com acometimento da cadeia poplítea e metástases em trânsito que foi submetido à linfadenectomia regional e excisão das metástases em trânsito com boa evolução pós-operatória.

Melanoma; Metástase linfática; Linfadenectomia; Neoplasias cutâneas; Extremidade inferior


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