A utilização do método de Holter na Doença de Chagas tem permitido melhor conhecimento das suas anormalidades elétricas, do comportamento das alterações eletrocardiográficas transitórias, colaborando no estabelecimento do grau de risco e no controle de procedimentos terapêuticos. A introdução de novas tecnologias ao método como a análise da variabilidade da freqüência cardíaca com possibilidade de avaliar a atividade autonômica sobre o nó sinusal poderá permitir avaliação não invasiva deste aspecto tão importante da doença. A possibilidade da aquisição do eletrocardiograma de alta resolução a partir de gravações de Holter poderá ampliar a avaliação do risco destes pacientes.