Problemas relacionados ao uso não-médico de substâncias psicoativas por estudantes de medicina tem apresentado um interesse crescente por parte de vários setores da comunidade, não apenas pelas possíveis consequências pessoais deste uso, mas também pelas conseqüências sociais. O presente artigo tem como objetivo avaliar dados nacionais e internacionais de uso neo-médico de substâncias psicoativas por estudantes de medicina, bem como fatores de risco para problemas relacionados a este uso e implicações sociais e institucionais. Tópicos como prevalências de uso, abuso e dependência, questões metodológicas, razões para uso, bem como o papel das escolas médicas são discutidos. Os autores apresentam sugestões para abordagem científica e técnica de problemas relacionados ao uso de drogas por esta população.
