TIPO DE ESTUDO E LOCAL:
Estudo transversal realizado na cidade de Aracaju, Brasil.
MÉTODO:
Os pacientes foram identificados pelas equipes de atenção primária à saúde. O critério de inclusão foi pacientes submetidos a amputações de membros inferiores principais de todas as etiologias. Foram avaliadas as associações entre variáveis sociodemográficas e clínicas e a adaptação de próteses de membros inferiores.
RESULTADOS:
Foram examinados 149 pacientes. A adaptação da prótese ocorreu em 40% (60/149) deles, mas apenas 62% (37/60) a utilizavam. Adaptação ocorreu mais frequentemente em pacientes do sexo masculino (P = 0,017) e naqueles que tinham maior nível de escolaridade (P = 0,013), com maior tempo de amputação (P = 0,049) e quando a etiologia (P = 0,003) foi o trauma. O resultado da análise de regressão logística mostrou que apenas a com baixa escolaridade (P = 0,031) foi significativamente associada com uma menor frequência na adaptação de próteses.
CONCLUSÃO:
Verificou-se que pacientes com baixa escolaridade tiveram menor frequência de ajuste para a prótese.
Amputação; Extremidade inferior; Ajuste de prótese; Atenção primária à saúde; Inquéritos epidemiológicos