O presente artigo procura abordar as características da Região Metropolitana de São Paulo em face do atual processo de reorganização do modelo de atenção à saúde no Brasil, no que se refere à ênfase atribuída ao poder local e à universalização do direito à saúde. Identifica-se neste contexto uma tensão ao configurar São Paulo como uma metrópole global, tendo como pano de fundo o fluxo da população em busca de serviços de atenção à saúde. Para isto, utilizou-se como parâmetro para a análise o fluxo estabelecido pela população da sub-região metropolitana sudeste, mais conhecida como a Região do ABC. Desenha-se assim um painel em que se confrontam duas tensões, ou melhor, duas escalas: a municipal e a metropolitana.
metrópole; políticas de saúde; serviços de saúde