O artigo pondera sobre a trajetória de setores da intelectualidade brasileira dita de esquerda, a partir dos anos 60, marcados pelo romantismo revolucionário. Porém, com o avanço desigual e combinado do capitalismo, viriam a impor-se a atomização reificada da sociedade do espetáculo e o esvaziamento do ensaio geral de socialização da cultura. Esse processo tenderia a institucionalizar profissionalmente o meio intelectual e a afastá-lo do compromisso com as causas críticas da ordem
cultura e política; intelectualidade brasileira; rebeldia e revolução