Resumo:
Este artigo se propõe discutir as mediações histórico-concretas do empreendedorismo e a sua relação com o Serviço Social brasileiro, tendo como fio condutor a teoria marxiana da crise. Argumentamos que o incentivo ideopolítico ao empreendedorismo tem vínculo estrutural com a precarização do trabalho, potencializada no cenário da crise contemporânea, sob hegemonia rentista. Essa tendência se manifesta na esfera da reprodução do capital e, de modo inequívoco, nas instituições e nos espaços sócio-ocupacionais onde atuam as(os) assistentes sociais.
Palavras-chave:
Empreendedorismo; Crise; Reprodução do capital; Serviço Social