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QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO E ESTRESSE OCUPACIONAL DA ENFERMAGEM EM UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO

RESUMO

Objetivo:

avaliar e correlacionar qualidade de vida no trabalho e estresse ocupacional na equipe de enfermagem em Unidade de Pronto Atendimento.

Método:

estudo transversal, correlacional, realizado com 109 trabalhadores de enfermagem atuantes na Unidade de Pronto Atendimento de Minas Gerais, Brasil. Foi utilizado um questionário com perfil demográfico e laboral; o estresse ocupacional foi verificado pela Job Stress Scale e a qualidade de vida no trabalho pelo modelo de Walton.

Resultados:

dentre os 109 trabalhadores, 34,9% enfermeiros, 53,2% técnicos de enfermagem e 11,9% auxiliares de enfermagem. Na análise da Job Stress Scale, 14,7% caracterizam o trabalho com alta exigência, 8,3% trabalho ativo, 40,4% trabalho passivo e 36,7% trabalho com baixa exigência. Na avaliação da qualidade de vida no trabalho, 39,5% estão insatisfeitos e 60,5% satisfeitos. Os fatores associados à insatisfação com o trabalho, segundo escala global qualidade de vida no trabalho, foram gênero feminino, enfermeiro, baixo apoio no trabalho, alta exigência ou trabalho ativo e maior tempo no cargo exercido.

Conclusão:

identificou-se que a maioria dos trabalhadores de enfermagem da Unidade de Pronto Atendimento está satisfeita com a qualidade de vida no trabalho e exposta ao estresse ocupacional moderadamente, e os mais expostos a esse estresse se encontravam insatisfeitos com a qualidade de vida no trabalho.

DESCRITORES:
Enfermagem; Saúde do trabalhador; Condições de trabalho; Esgotamento profissional; Emergências; Saúde pública

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