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PERCEPÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA ACERCA DO EXERCÍCIO DA AUTONOMIA EM UMA UNIVERSIDADE FEDERAL

RESUMO

Introdução:

preconceitos com a pessoa com deficiência ainda estão presentes em nossa sociedade, esses são advindos de condutas da antiguidade e do modelo biomédico que estão arraigados nas atitudes humanas.

Objetivo:

descrever as potencialidades/fortalezas e inabilidades/fragilidades enfrentadas pelas pessoas com deficiência para o exercício da sua autonomia e demonstrar os modos pelos quais as pessoas com deficiência exercem a sua autonomia.

Método:

trata-se de um estudo de caso único e de abordagem qualitativa. Foram entrevistadas vinte e duas pessoas com deficiência física, dentre elas, alunos e servidores de uma universidade do Sul do Brasil. A análise de dados foi realizada por meio do Discurso do Sujeito Coletivo. A análise compreensiva e interpretativa dos significados emergidos das falas dos participantes foram associadas ao referencial teórico da autonomia de Adela Cortina, Diego Gracia e Lawrence Kohlberg.

Resultados:

as potencialidades/fortalezas podem ser observadas nos espaços de trocas e informação proporcionados pela universidade. Ao mesmo tempo que a inabilidade/fragilidade é percebida no preconceito, assistencialismo e todo o capacitismo enfrentado pelas pessoas com deficiência.

Conclusão:

a falta de informação é um dos principais fomentadores do preconceito e combatê-lo é essencial para a inclusão das pessoas com deficiência.

DESCRITORES:
Pessoas com deficiência; Acessibilidade arquitetônica; Autonomia Pessoal; Universidades; Estudantes

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