RESUMO
Objetivo:
analisar a empatia dos profissionais de enfermagem que atuam em um serviço hospitalar de urgência e emergência.
Método:
estudo transversal com 230 profissionais da enfermagem atuantes em um hospital publico de Maceió (Alagoas/Brazil). Dados coletados por questionário sociodemográfico e Inventário de Empatia entre 2014 e 2015. Estatística descritiva dos dados, análise de variância e Alfa de Cronbach de significância 0,05.
Resultados:
dos 230 profissionais, 59 eram enfermeiros e 171 profissionais de enfermagem do nível médio, com idade média de 42,3 anos, 205 mulheres, 120 casados, 175 tinham filhos e 108 possuíam escolaridade de nível superior completo. Os participantes apresentaram maiores índices de sensibilidade afetiva (82,9%) e tomada de perspectiva (73,0%), seguidos de altruísmo (64,7%) e flexibilidade interpessoal (59,7%). De maneira geral, houve diferença estatisticamente significativa entre os profissionais de enfermagem em relação à empatia, sendo o enfermeiro mais empático (p valor=0,039) do que os demais profissionais.
Conclusão:
dentre os quatro fatores que compõem a habilidade de empatia, a maior capacidade de tomada de perspectiva, de se sensibilizar com a situação de outras pessoas, do que aceitar ideias alheias às suas e de se sacrificar em benefício do outro, destacaram-se entre os profissionais de enfermagem no serviço de emergência. Na enfermagem, a empatia está associada, de uma maneira geral, à categoria profissional.
DESCRITORES:
Serviço hospitalar de enfermagem; Enfermagem em emergência; Cuidados de enfermagem; Empatia; Serviços médicos de emergência