Nesta pesquisa, delineada como qualitativa e descritiva, objetivou-se conhecer como os docentes de um curso de enfermagem abordam a morte e o morrer na academia e quais as implicações no processo de formação. Dez professores de um curso de graduação em enfermagem, intencionalmente selecionados, foram submetidos à entrevista semiestruturada, gravada. A análise temática dos dados permitiu constatar que a presença do fato provoca insegurança nos entrevistados e retrata a deficiência de preparo na graduação, o que pode indicar certa dificuldade ao se trabalhar com a temática. Apesar disso, os entrevistados evidenciaram a importância do trabalho acerca do processo de morte e morrer. É imprescindível o entendimento da academia, como agente transformadora de sujeitos reflexivos e promotora de condições para que o acadêmico vivencie as experiências envolvidas na assistência, diante da terminalidade.
Enfermagem; Morte; Docentes de enfermagem; Cuidados de enfermagem